Doenças Mentais Mais Comuns

As pessoas que sofrem com doenças mentais são uma das mais discriminadas pela sociedade, ainda que não se saiba qual o grau da doença, nem mesmo qual é ela, a pessoa já é tachada de louca, demente e muito mais. Mas em tempos modernos, onde o contato pessoal e a afinidade estão ficando a cada vez mais distantes, as doenças mentais têm aflorado com maior intensidade. E por mais que busquemos esquecer, há diversos tipos de doenças mentais, sendo alguns deles são bem mais comuns do que se possa supor.

Doenças Mentais Mais Comuns Doentes Mentais X Rede Pública

Os chamados transtornos mentais ou doenças mentais acometem, em dado momento da vida, aproximadamente 20% de todas as pessoas do mundo. Em nosso país, as políticas públicas voltadas para esse seguimento passaram por uma transformação que se iniciou há mais ou menos 20 anos e que busca diminuir o número de internações em hospitais de psiquiatria, procurando mecanismos de tratamento e diagnósticos que sejam mais amplos, contando com equipes multidisciplinares de profissionais. Um exemplo bastante consistente dessa foi a criação de diversos Centros de Atenção Psicossocial, chamados através da sigla Caps, que foram implantados a partir de 1986 e que atualmente somam 1.620 unidades em todo o Brasil. Mas, ainda que tenha havido mudanças, profissionais da área ponderam que a rede atual que faz os atendimentos ainda é precária e em número insuficiente.

Doenças Mentais

Doenças Mentais

Das unidades que atendem a esse tipo de doente, presentes na cidade de São Paulo, somente 30% estão aptas a oferecer um atendimento psiquiátrico. Conforme dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, nenhum dos hospitais presta atendimento ambulatorial psiquiátrico, como, por exemplo, consultas agendadas, e somente sete deles e três prontos-socorros fazem atendimento emergencial direcionado. Com isso ocorre uma sobrecarga dos serviços prestados pelos hospitais-escola, causada pela ineficácia decorrente do sistema ambulatorial ligado às unidades básicas de saúde. Se formos relacionar os números, são deixados de serem atendidos ao menos dez pedidos de internação psiquiátrica, decorrente da falta de vagas. Conforme informações fornecidas pela Associação Brasileira de Psiquiatria, os problemas de transtornos mentais são tidos como a segunda causa de atendimentos emergenciais. Uma pesquisa realizada através da Unifesp, Universidade Federal de São Paulo, em 2006, feita com a parceria do SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, da cidade de Marília, no interior do Estado de São Paulo, cerca de 16% dos atendimentos prestados eram de pacientes com transtornos de comportamento e mentais.

As Doenças Mentais Mais Comuns Atualmente:

-Depressão –Distúrbio generalizado de ansiedade -Distúrbio de Pânico -Esquizofrenia -Transtorno Bipolar

Quando Se Tem O Problema Onde Se Deve Ir

Quando se observa determinado sintoma de ansiedade, depressão ou ainda outra forma de confusão mental, deve-se buscar uma unidade básica de saúde que possua ambulatório de psiquiatria ou atendimento psiquiátrico, bem como hospitais-escola que prestem esse tipo de serviço, como o faz o Hospital das Clinicas, da cidade de São Paulo. Depois de passar por uma criteriosa avaliação, o paciente pode ser encaminhado, conforme o problema, para uma unidade que preste o atendimento necessário, como ocorre com o Caps. Os casos de internação são somente aqueles considerados demasiado graves. Já as residências terapêuticas podem vir a ser melhores alternativas para pessoas que estão internadas há anos em unidades psiquiátricas. O Governo Federal criou em 2003, o programa De Volta para Casa, que oferece um ajuda de custo destinada a pacientes que tiveram alta do hospital, depois da internação psiquiátrica.

Os Transtornos Mais Comuns

Como já informamos anteriormente, as doenças mentais mais comuns entre a população mundial são os transtornos de ansiedade e a depressão. Muitos dizem que a ansiedade está liga ao excesso de futuro, ou seja, quando a pessoa espera de maneira ansiosa o que está por vir, seja isso bom ou mau, enquanto que a depressão é excesso de passado, estando ligado a coisas do passado que o paciente não é capaz de superar. Tanto um quanto o outro são aflições de alma. De acordo com especialistas, ao menos 6% dos homens e 10% das mulheres passarão por algum período depressivo durante a vida. Atualmente, a depressão é considerada como o segundo maior problema de saúde pública em todo o mundo, conforme dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde, a OMS.

Saiba Mais

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É fundamental que a população saiba que os transtornos ansiosos e depressivos são bastante comuns, mas é preciso que pessoas acometidas por eles busquem o tratamento adequado, pois tanto pode se dar como algo transitório, quanto crônico. Também é importante que se consiga diferenciar uma tristeza emocional pontual de um transtorno depressivo permanente. Os profissionais explicam que não é qualquer tipo de tristeza que pode ser diagnosticado como depressão. Quando se está doente se sente uma tristeza profunda, a pessoa possui um alto grau de desânimo e sofrimento acentuado e ainda existe a perda da capacidade e da vontade de realizar tarefas cotidianas. Quando isso ocorre, a família fica imóvel e a pessoa se mostra improdutiva e inativa. Os transtornos considerados ansiosos são: Transtorno do pânico – acomete cerca de 3,5% da população; Transtorno generalizado de ansiedade – ataca 3,4% das pessoas. Esquizofrenia – a esquizofrenia é uma enfermidade tida como rara, que chega a afetar apenas 1% da população mundial.

Tratamento

Existem duas linhas que se complementam quanto ao tratamento dos transtornos mentais mais comuns: o psicoterapêutico, feito a partir do uso de diversas formas de terapia e o farmacológico, executado a base de remédios. Para a ansiedade e a depressão, quase sempre são ministrados remédios antidepressivos, que se alteram conforme a natureza do caso.

A Importância do Caps

A partir da transformação do sistema psiquiátrico do Brasil foi criado o Caps e a partir dele são diminuídas as internações psiquiátricas. O melhor é que a hospitalização seja feita somente nos casos mais graves, coisa que não acontecia anteriormente, em tempo em que os hospitais psiquiátricos eram as únicas opções para aqueles que sofriam com as doenças mentais. Todos os transtornos mentais devem ser levados com seriedade e preocupação, e não podem ser considerados como frescura ou brincadeira. Por isso, desde os primeiros sintomas é importante buscar orientação médica.

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Categoria(s) do artigo:
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