Comportamento Infantil

Estudos Revolucionam a Maneira de Pensar dos Médicos

Os médicos e os educadores sempre se desdobraram para tentar entender como as crianças se comportam, ou pelo menos como elas deveriam se comportar. No entanto, não é tarefa fácil. Afinal, se hoje em dia com toda a tecnologia que temos não é possível determinar com precisão o que motiva um adulto a agir de determinados modos, imagine definir o porquê uma criança ou bebê age de certa forma.

Personalidade

Antes, por exemplo, os pesquisadores acreditavam que as crianças nasciam como uma página em branco, a “tábula rasa” como ficou conhecida a teoria, e que conforme fossem crescendo iriam aprendendo de acordo com o ambiente à sua volta. Ou seja, essa teoria corroborava que a criança era reflexo do ambiente em que ela vivia, e nenhum traço de personalidade nasceria com os pequenos. Novas pesquisas mostram indícios de que o cérebro de uma criança já possui “instruções”, que serão apenas aprimoradas durante seu crescimento. De acordo com essa teoria, a personalidade da criança é o resultado entre sua herança nativa (as instruções que já vêm com ela, e que podem ser genéticas), e o ambiente em que vive. Essa é a teoria mais aceita hoje em dia.

Antisocial

Crianças já Nascem Preparadas Para a Vida

 As crianças eram criadas em um cercadinho de cuidados, e não podiam brincar e nem explorar o espaço sozinhas ou com total liberdade. O cuidado dos pais era evitar que se machucassem, já que o que se pensava era que as crianças não podiam se cuidar sozinhas ou se machucariam se ficassem soltas sem supervisão constante de um adulto. Mas pesquisas revelam que a criança já nasce apta a explorar os movimentos – ou seja, quanto mais solta ela for (claro, com as devidas precauções) mais esperta ela ficará, e menor será a probabilidade dela se machucar. Isso acontece porque quando o bebê tem liberdade para se locomover, ele cria mais noção de espaço e movimento e aprende seus próprios limites.

Comportamento Infantil

Hábitos

Outro hábito que está ficando para trás é a condenação da chupeta. Antes, ela era tida como um grande mal, que poderia causar deformações no palato, ou aumentar as chances da criança pegar infecções de ouvido. Outros males associados à chupeta são a dependência psicológica e o atraso da fala, pois com a chupeta na boca a criança tenderia a falar menos. Descobertas recentes desmentem que a chupeta causa tanto mal a criança: até os três anos, ela não causa mal para a saúde ou para o desenvolvimento do bebê. Além disso, ela realmente ajuda a acalmar os pequenos. Ou seja, com moderação, a chupeta é permitida sim.

Neto

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