A heroína é uma das espécies de drogas mais prejudiciais ao ser humano. É utilizada tanto no ocidente quanto no oriente, causando dependência física e psicológica muito rapidamente, agindo como poderoso depressivo do SNC – Sistema Nervoso Central. Neste artigo nós vamos saber um pouco mais sobre essa poderosa droga, seu princípio ativo, histórico e efeitos.
Origem e princípio ativo
Heroína
A heroína é uma substancia que tem origem da papoula, uma planta que tem seus efeitos conhecidos desde a antiguidade, quando era utilizada pelos sumérios que já reconheciam seus efeitos analgésicos e antidiarréicos.
No século passado os cientista sintetizaram o ópio e a morfina a partir da papoula, e seu uso medicinal se difundiu no século XIX como importante analgésico. A partir da morfina foram sintetizadas várias outras derivações, entre elas a heroína.
A droga e sua forma de uso
A produção e o comércio da heroína foi proibida em todo o mundo na década de 20, quando foi constatado que a substancia causava a dependência psíquica e química nos usuários. No entanto depois da 2º Guerra seu uso se expandiu novamente e atualmente se produz a droga no mercado negro da Europa e do Sudeste Asiático.
A heroína é um pó branco amargo, no entanto sua coloração pode chegar até o marrom nos processos de sintetização primitivos e clandestinos. A forma mais comum e letal de administração é intravenosa. O pó é esquentado até que se torne líquido e então é injetado. Também pode ser fumada ou aspirada.
Efeitos imediatos
A heroína é reconhecida como a mais poderosa drogas existentes, causando dependência rapidamente e graves lesões no organismo. Os efeitos imediatos são de torpor, conforto, tontura, euforia e leveza.
Rapidamente o usuário se torna dependente e há a tolerância, tendo necessidade de usar a droga mais seguidamente e em maiores doses, para aliviar os sintomas da abstinência que são de dores generalizadas, delírios, febre, letargia, medo, angústia profunda e cólicas abdominais. Nesse estágio o uso da droga só alivia os sintomas da abstinência.
Conseqüências orgânicas
As conseqüência do uso de heroína são muito variadas atingindo vários órgãos. Pode causar cegueira, surdez, inflamação nas válvulas do coração, coma e a morte do usuário. Sendo injetada causa necrose das veias, a temperatura pode ficar descontrolada e o organismo deixa de produzir substancias que são vitais e produzindo outras em demasia, o que acarreta alterações cardíacas e respiratórias.
O aparelho digestivo também sobre várias conseqüências, ou seja, todo o corpo humano acaba entrando em colapso, o que pode levar o usuário a desenvolver diversas patologias e a morte.
Tráfico de drogas
Comércio
No Brasil a heroína não é muito utilizada atualmente, no entanto ainda é uma das drogas mais consumidas nos Estados Unidos, e sua produção, distribuição e comércio são ilegais, estando ligadas a grandes organizações criminosas gerando.
