Trata-se de uma inflamação do pâncreas, que é o órgão responsável pela distribuição dos hormônios necessários para controlar a digestão, os níveis de glicose e a função do intestino em plena ordem.
Para efeitos ilustrativos o pâncreas é um órgão que se localiza logo atrás do estômago e no intestino duodeno, que é a parte mais acima do intestino delgado. As enzimas que o pâncreas injeta no intestino para que se faça a digestão ajudam, entre outras funções, no controle de como a gordura, os carboidratos e proteínas vão agir dentro de nosso organismo, daí a importância que este órgão esteja funcionando bem.
Como todos sabem, os indivíduos portadores de diabetes, seja ela do tipo 1 ou tipo 2, a possuem porque o seu pâncreas não funciona de maneira adequada, descontrolando assim a maneira como o corpo controla a glicose que retira dos alimentos para transformar em energia para o corpo trabalhar.
Um “Canibalismo”
O pâncreas é então o órgão responsável por inserir as enzimas que fazem a digestão do que comemos e estas enzimas só começam a funcionar quando chegam ao intestino delgado, onde realmente começa a digestão dos alimentos num indivíduo normal. Nos indivíduos com pancreatite, as enzimas não entendem que tem de chegar ao intestino delgado e começam a fazer a digestão ali mesmo, dentro do pâncreas, num processo de auto-ingestão.
Esses casos são chamados de pancreatite aguda, e felizmente duram um pequeno período de dias e facilmente há a recuperação. O outro tipo de pancreatite é a crônica e essa é a mais preocupante, pois traz sérias conseqüências e promove uma gradual destruição do pâncreas, levando ao acúmulo de líquidos, de restos de tecido podendo entrar na circulação sangüínea e estes podem lesar coração, pulmões e rins, dentre outros órgãos.
Pancreatite Aguda
A pancreatite aguda geralmente ocorre mais de uma vez durante a vida do paciente e é caracterizada grosseiramente como um resfriado, que se tratado corretamente, vem, fica por alguns dias inoculado na pessoas e depois vai embora, dando plena recuperação ao paciente. Geralmente ataca mais mulheres do que homens, não deixando de ser grande a incidência de casos, quantificando oitenta mil casos somente nos Estados Unidos, durante o ano de 2009.
Pancreatite Crônica
Devido à agressão contínua ao órgão, pode se desenvolver a pancreatite crônica, que segundo à escola de especialistas européia e à brasileira que a pancreatite tem o mesmo tipo de distinção da diabetes, ou seja, que a pancreatite aguda é uma doença e a pancreatite crônica é outra, com tratamentos diferentes.
A maior incidência da pancreatite crônica é entre alcoólatras, pois o álcool ajuda a deteriorar o duto pancreático, que uma vez destruído pela infecção, ataca os tecidos vizinhos provocando uma lesão.