As pessoas preocupadas com a saúde alertam a necessidade de usar óleos mais saudáveis, como por exemplo, o azeite de oliva na hora de cozinhar e o óleo de canola. Porém, o que realmente faz a diferença no caso do óleo de canola? Na embalagem é vendido como um produto aprovado pelos cardiologistas, porém, não é bem assim, afirmam alguns estudiosos.
A Origem do Óleo de Canola
Sabe a origem de um produto sempre ajuda a conhecê-lo melhor. O óleo de canola é retirado de uma planta com o mesmo nome de flores amarelas, que é aquela que se vê na estampa do rótulo do produto? Errado, na verdade não existe uma planta chamada canola e aquela da estampa da publicidade é uma planta “hibridizada” cujo nome´e colza.
O que na verdade não é uma planta e sim, uma mistura de várias espécies de plantas para chegar a uma semente que tenha pouco teor de ácido eruginoso, que faz mal a saúde humana. Chegamos ao ponto, se trata de uma planta geneticamente modificada.
Acontece é que aqui começam os problemas e por isso, é necessário ter cuidado. Essa modificação implica, por exemplo, em modificações para fazer com que a planta resista bem aos pesticidas fortes que são usados para manter os insetos longe. Esse pesticida, por sua vez, fica guardado nos lipídeos da planta, o que na verdade é óleo e nós, seres humanos, não temos os mesmo gene para ficar imune aos pesticidas.
Efeitos Nocivos do Óleo de Canola
Outro ponto contra a manipulação da canola neste caso, é o “processamento e a oxidação”. Todo tipo de óleo vegetal que passa por um longo processo e vem refinado, possui uma grande quantidade de polinsaturados. O que quer dizer que se deformam em contato com a luz, na pressão e no calor, se oxidando muito rapidamente e aumentando no organismo humano a preseça de radicais livres, o que significa acelerar o envelhecimento.
Na prática, esse processo industrial do óleo, além de somado o problema do produto geneticamente modificado, representa um óleo com grande teor de inflamação, isto é, facilita o aumento de peso e qualquer doença degenerativa, além de doenças do coração.
Porque Apesar do Problema Esse Óleo É Muito Popular e Comum
Segundo as pessoas contrárias a esse tipo de óleo, que sustentam que ele não é saudável como a publicidade o faz parecer , a popularidade é somente uma questão de marketing. Eles afirmam que doenças como síndrome do intestino irritável artrite, doenças do coração, entre outras, podem ser provocadas pelo consumo desse produto, já que fazem parte de um processo inflamatório. Claro, que não se desconsidera que outros males e outros alimentos também contribuem para a chegada dessas doenças.
Comparando O óleo de Canola Com O Azeite de Oliva Extra Virgem
No caso do azeite de oliva, para começar, ele é conseguido com a prensagem à frio, um ponto ao favor e para completar, a embalagem é escura não é por acaso, é para protegê-lo da luz e isso significa evitar a oxidação. Enquanto o óleo de canola é feito da refinação em processos industriais e por isso, receber muito calor, solventes como o hexano e pressão. No processo de produção, ele ainda passa pela remoção as fibras, a descoloração, o refinamento cáustico e a desodorização. Como você pode ver um processo longo e com muitos produtos que fazem mal à saúde.
Veja Dicas de Outros Óleos Mais Saudáveis e Menos Saudáveis do Que O Óleo de Canola
1- Azeite de Oliva Extra Virgem
Não é aconselhado usar o azeite quente, o modo saudável de consumi-lo é na temperatura ambiente. Mesmo assim, o seu excesso também pode causar inflamações, assim revelou recente pesquisa sobre o consumo do produto.
2- Óleo de Gergelim, de Linha ou de Girassol
Os três tipos de óleo acima deveriam ser eliminados das prateleiras dos supermercados. Todos eles passam por um longo processo de desnaturação e oxidação durante a produção, graças ao calor ao qual são submetidos.
Porém, se você encontrar o produto em embalagens escura e conservá-los em lugar frio, eles podem ser usados com menos receio, principalmente o de linhaça, que dos 3 é o que tem maior potência de oxidação.
3- Óleo de Coco Virgem
Você pode considerar um dos melhores óleos porque possui uma boa gordura para o corpo, que ainda ajuda a aumentar a capacidade imunológica do organismo. É muito bom para ser usados em receitas doces, como bolo e biscoito, porque tem um aroma adocicado. Outro modo de usá-lo é batendo no liquidificador com outras frutas, com a manga é a melhor combinação.
4- Óleo de Palma
É uma excelente fonte de antioxidantes e por isso, ótimo para a saúde. Ele também resiste ao calor e por isso, pode ser usado na cozinha para preparar alimentos. Com um sabor delicado, praticamente não se sente nos pratos, não altera o gosto dos alimentos preparados com ele.
5- Manteiga Orgânica
Se trata de um outro produto saudável que claro, é melhor do que a margarina. Por resistir ao calor, pode ser usada como alternativa ao óleo na hora de cozinhar. O produto é fonte de CLA, que segundo estudos, é uma excelente fonte para construção dos músculos e queima de gordura. Sem falar que a manteiga orgânica tem um excelente sabor.
Outro ponto a favor da manteiga orgânica é que ela ajuda a alimentar o sistema nervoso com bons minerais e vitaminas.
Evite os laticínios tradicionais, aqueles encontrados aos monte no supermercado. Prefira a velha e boa manteiga feita na roça, artesanal, prefira o leite fresco e de preferência não ferva, porque os seus probióticos naturais fazem bem à saúde.
E lembre-se, que a quantidade de óleo em uma dieta é importante para manter a saúde do corpo. Eles podem tanto ajudar a corrigir inflamações sistêmicas, como podem acentuá-las. E não esqueça, que não basta só evitar os óleos, mas também, os produtos que são feitos com eles, como bolos e biscoitos industriais.
E o mais importante, mantenha uma alimentação saudável e fazer atividades físicas.