Pesquisa Contestadora
Um epidemiologista norte-americano que há 50 anos vem fazendo pesquisas sobre substâncias e seus efeitos na saúde das pessoas, informa que muitas afirmações que são ditas sobre o tema, não são fidedignas, chegando às vêzes ao exagero. O objetivo do cientista é desmistificar determinados assuntos, geralmente sempre polêmicos. Ele publicou mais de cem textos, sobre a preocupação execessiva, principalmente quando o tema é sobre os perigos dos fumantes passivos de contrairem uma doença pulmonar, ou se o aparelho celular emite radiação que contribui para o desenvolvimento de câncer no indivíduo, por exemplo. Segundo esse pesquisador os estudos científicos sofrem influência econômica ou política, que valorizam mais umas descobertas do que outras.
Divulgação do Trabalho Científico
De acordo com o pesquisador, as pessoas vivem em sociedade, sendo esse fato responsável pelo condicionamento a tudo que pode prejudicar à saúde humana, pelas informações recebidas todos os dias de que o bem-estar do indivíduo fica bem vulnerável a perigos internos e externos. Ele questiona se alguns riscos reais, mas sem muito impacto, podem ganhar notoriedade, ao contrário de outros eventos prejudiciais com consequências mais graves, que acabam recebendo menos atenção do que deveriam. Quanto a idéia aceita por todos, de que o fumo passivo é prejudicial à saúde, o cientista afirma que que toda substância tóxica ingerida em excesso como álcool ou fumo pode causar doenças, afirmando que o direito dos fumantes deve ser respeitado, desde que não traga incômodo às pessoas, caracterizando essa situação sob um aspecto social e de comportamento. Não existe ainda nenhum estudo conclusivo, que confirme com exatidão, que o fumante passivo possa contrair câncer pulmonar, em virtude da fumaça expelida pelos que convivem com eles, ficando difícil o estabelecimento de uma relação direta, sem uma conclusão clara sobre esse assunto tão polêmico.
Neutralidade da Ciência
De acordo com o pesquisador, a ciência não é algo abstrato, ao contrário é concreta, pois participa da vida das pessoas o tempo todo. A pesquisa científica, geralmente tem seu financiamento feito por vários órgãos institucionais, segundo o cientista, e cada um deles com interesses próprios que favoreçam seus negócios. Um estudioso leva anos conduzindo suas teses científicas, e quando não conseguem confirmar a hipótese levantada pela sua pesquisa, ele pode se sentir frustrado com essa situação, podendo ser induzido a ir por um caminho diferente do seu, relatando algum outro aspecto de do estudo. Se ele for famoso, seus argumento científicos, certamente serão vistos na mídia especializada, em discussões políticas, em órgãos reguladores, que precisam de respostas imediatas dos elementos pesquisados para suprirem às necessidades sociais.
Celulares e Saúde
O pesquisador informa que as pesquisas científicas desfizeram o mito de que aparelhos celulares fariam mal à saúde das pessoas. Eles mostraram que os celulares não emitem radiação, portanto não oferecem qualquer risco ao indivíduo.
Alguns grupos de cientistas contrários a essa tese, argumentam que essas pesquisas que informam que os celulares não fazem mal à saúde, podem ter sido financiadas pelos próprios fabricantes dos aparelhos. Especulações a parte é sempre bom ter parâmetros de comparação entre pesquisas e seus agentes financiadores.
Salete Dias