Pesquisa Sobre Genoma Humano

Previsões Científicas

Pesquisa Sobre Genoma Humano

Pesquisa Sobre Genoma Humano

Cientistas norte-americanos afirmaram que em apenas uma década, os testes genéticos realizados, que revelariam as chances de um indivíduo desenvolver algumas doenças, estariam disponíveis para vários tipos de enfermidades, sendo possível minimizar o risco de desenvolver algumas delas, pelas atuações dos médicos que praticavam a medicina genética.

Além disso, sobre a sequência completa do genoma humano, haveria um diagnóstico anterior, pela análise genética do embrião, antes da implantação no útero materno, procedimento realizado em larga escala, com a ética profissional preservada. Quanto a discriminação de um indivíduo por causa de algum tipo de caracteristica genética que ele pudesse ter, seria uma realidade nos Estados Unidos, pelo acesso desigual da população à medicina genética.

O Que Efetivamente Se Concretizou

Tratamentos

Tratamentos

Segundo especialistas depois de dez anos da descoberta do genoma humano, a ciência ainda está muito lenta no desenvolvimento de tratamentos e medicações baseados no que ficou conhecido sobre os genes humanos.

Atualmente já se dispõe de vários testes genéticos que conseguem detectar doenças raras, ocasionadas por mutações genéticas(Geralmente um gene), porém ainda não há exames eficazes que apontem com precisão às possibilidades de desenvolvimento de enfermidades crônicas como: Diabetes, câncer, problemas cardiovasculares, Mal de Parkinson e Alzheimer, pois os cientistas sabem que essas complicações ocorrem por mudanças em mais de um gene, porém não entendem ainda como se dá a interação entre o ambiente e essas sequências de DNA.

Do mesmo modo, a possibilidade prevista anteriormente de selecionar o embrião que seria fertilizado in vitro, ainda não é uma realidade, pois os altos custos cobrados pelo procedimento, é um fator que contribui para a segregação dos que não podem pagar. Além disso,a discriminação genética anteriormente preconizada pelos pesquisadores, até hoje não passa de simples divagações.

No entanto, houve alguns avanços recentes na medicina, destacando-se a identificação de genes que favorecem o aparecimento de doenças, sendo possível até mesmo evitar alguns tipos de enfermidades como por exemplo, genes ligados ao melanoma, que é uma forma letal de câncer de pele, utilizando-se minúsculas partículas que entregaram ao núcleo celular, as sequências genéticas que foram capazes de diminuirem a atuação do gene envolvido na patologia. Essa técnica que recebeu o Prêmio Nobel de Medicina foi denominada RNAi (RNA Interferência)

Dificuldade em Prosseguir Com as Pesquisas

DNA

DNA

Grande parte da dificuldade dos cientistas em concluírem o que foi preconizado, é devido a uma descoberta do mapeamento total do genoma humano. Na época do estudo, os pesquisadores revelaram que um indivíduo tem mais de 20 mil genes, entre trechos de DNA que codificam à célula que proteína elas iriam produzir. O restante, cerca de 98 por cento do genoma, foi denominado por eles, como DNA não-codificante.

Algum tempo atrás as pesquisas apontavam para que o DNA não-codificante fosse formado por grupos de letras do código genético sem nenhum significado relevante. No entanto, a partir do ano de 2006, houve uma comparação do genoma do indivíduo, cujos genes eram totalmente iguais, mas existiam diferenças no DNA não-codificante.

Diante dessa descoberta, os pesquisadores concluíram, que ele tem tanta relevância na formação dos seres humanos quanto seus genes.Ou seja, a ciência ainda tem muito a pesquisar sobre esse tema, pois sempre aparecem novos e interessantes desafios.

Salete Dias

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Categoria(s) do artigo:
Medicina

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