As tragédias físicas são recorrentes na sociedade de hoje. Acidentes e fatalidades que levam pessoas ao estado de vítimas e pacientes em hospitais durante muito tempo, de poucas semanas a anos de luta, podem afetar o estado psicológico e emocional tanto do enfermo como das pessoas aos familiares e entes queridos do mesmo. Para oferecer este tipo de ajuda aos residentes frequentes nos hospitais, em especial crianças e jovens, que sofrem mais facilmente os traumas de um problemas que o levou ao hospital, existe uma equipe pronta a ajudar os pacientes e familiares com apoio psicológico e afetivo, proporcionando um pouco de alívio em tempos tão difíceis. Estes profissionais praticam a chamada pedagogia hospitalar.
Além de apoio psicoafetivo para todos os envolvidos no quadro clínico de um paciente, o pedagogo hospitalar realiza o trabalho lúdico e, como o nome implica, pedagógico com pacientes jovens e crianças, que perdem aulas durante o período em que se encontram no hospital. Tomando como base o ponto onde o jovem parou, o pedagogo dá continuidade ao ensino, quer seja para manter o paciente em atividade durante o período de internação, quer seja para avaliar problemas após os problemas sofridos.
O pedagogo também se encarrega de ajudar os pacientes a se adaptar às novas condições em que se encontram de maneira humanizada e terapêutica, pois em alguns casos, principalmente quando há alguma moléstia grave no corpo. Saídas regulares aos ambientes externos, sessões de fisioterapia e atividades recreativas são as mais comuns durante este período de recuperação, em que o profissional, mais do que tudo, deve deixar o paciente tranquilo e pronto para a nova rotina com o fim do tratamento, ou fazer a estadia prolongada do mesmo a mais confortada possível.
O tratamento realizado pela pedagogia hospitalar possui dois focos de trabalho, voltados para tipos distintos de pacientes: os que foram vítimas de acidentes e violências de qualquer tipo, e os que se encontram com doenças graves. Em ambos os casos, os tratamentos voltam-se para recuperar psicologicamente os pacientes, pois receberam sequelas e condições que dificilmente se recuperarão por completo. Mas são nas diferenças de diagnósticos que os pedagogos trabalham, devido às possibilidades tanto de cura como de internação permanente, ou mesmo morte. Assim, após avaliar o quadro clínico, o pedagogo irá ajudar seus enfermos.
A resposta para os tratamentos de pedagogos no ambiente hospitalar tem sido satisfatórias, de acordo com a estrutura que os centros médicos oferecem para esta prática. Nem todos os centros médicos oferecem infraestrutura para a pedagogia hospitalar, como área de lazer, brinquedoteca para crianças, e outros complementos necessários. Porém, mais importante do que o espaço físico com o intuito de melhorar o bem-estar dos jovens, é preciso que o pedagogo tenha sensibilidade e capacidade de entender as dores de seus pacientes, para que possa ajudá-lo junto com os familiares do enfermo mesmo que não tenha apoio externo.
Alguém sabe se esse curso de pedagogia hospitalar é reconhecido pelo mec e como faço para saber se é ou não?