A palavra estética nos remete imediatamente para “beleza”, imaginamos logo um centro de tratamento da pele e corpo. O que não é uma imagem errada, uma vez que os centros de estética estão por aí e não nos deixam enganar. São aqueles lugares que oferecem massagens e todos os tipos de cuidados com o corpo que podemos imaginar. Sem falar nos tratamentos faciais, bem como cuidados com os pés e as mãos.
Porém, a palavra estética vai muito além dos centros de tratamento, ela está sim interligada ao belo e à beleza, mas está presente já na Antiga Grécia. Nesse caso, como uma disciplina filosófica, uma busca de entender cada manifestação da beleza natural e também da artística.
A estética como parte do estudo da história da filosofia foi muito discutida na Grécia Antiga, em longos debates ao ar livre, entre petas, escultores, dramaturgos e arquitetos da época.
E se falamos em estética, beleza, Grécia e filosofia, chegamos ao pioneiro, o que encarou a questão de frente e perguntou “o que é belo?”. Estamos falando de Platão, e a resposta para a sua interrogação foi que o “belo é identificado com o bem, com a verdade e perfeição”, e ainda que a beleza é única separada do mundo externo.
A beleza pensada dessa forma era uma crítica a quem criava “copiando” a natureza. Para que as obras fossem realmente belas, elas deveriam ser inspiradas na razão de quem as produzia. Foi dessa forma que Platão ligou arte à beleza.
Já Aristóteles afirma que o homem e o belo não pode ser desconectados, mas a arte da beleza sim, podem ser desligada. Segundo dizia o filósofo, o objetivo estético de uma criação poderia ser surpreender com o estranho e não como belo.
Os pensamentos dos filósofos Platão e Aristóteles exerceram uma grande influência sobre as ideias de estética da arte ocidental.
Com o passar do tempo, a estética e a beleza ganharam novas definições, novos símbolos. No Cristianismo, por exemplo, o senso estético servia para definir o bem e o mal.
Já a partir do século XIII nasce a estética da luz, tendo como o maior representante artístico o estilo gótico. E a evolução do conceito de estética continuou, nos séculos XV e XVI, a arte começa a ser criada com o objetivo de somente encher os olhos de quem vê e não precisa ter nenhuma utilidade. A estética neste caso é de grande importância, a presença do belo é fundamental. Neste momento, surgem novas concepções sobre a beleza, o belo é associado à simbologia das formas geométricas e padrões são criados para produção e apreciação da arte.
As mutações no conceito continuaram acontecendo, se reformulando, mas a estética estará sempre ligada e associada ao conceito de beleza.
Achei muito bonito o blog e também sou esteticistas.
Sou esteticista e estou recomeçando a trabalhar , achei o anúncio muito bonito.