Diabetes
Diabetes é um distúrbio crônico em que o corpo não produz ou usa a insulina de forma ineficaz. Não é curável para a maioria das pessoas, mas existem tratamentos que permitem ao paciente viver bem com a doença para sempre. Para isso é necessário um ajuste total na rotina e no estilo de vida.
O objetivo dos tratamentos para o diabetes é manter o nível de açúcar no sangue num limiar seguro. Os tratamentos para o diabetes do tipo 1 diferem um pouco dos tratamentos para o diabetes tipo 2.
Pessoas com diabetes tipo 1 precisam receber injeções de insulina diárias pois elas não produzem nenhuma quantidade do hormônio. A insulina suplementar ajuda as células do corpo absorverem a glicose e utilizar a energia. Aqueles que possuem diabetes do tipo 2 nem sempre precisarão da insulina, no entanto o médico poderá recomendar que ela seja administrada em momentos específicos, como na gravidez.
A atividade física é essencial no tratamento do diabetes, pois é vital na reposição de glicose no corpo e tornam os músculos mais sensíveis à insulina. A American Diabetes Association recomenda trinta minutos de exercícios moderados a intensos em pelo menos cinco dias por semana. O exercício aeróbico ajuda no controle de peso, reduz glicose no sangue e melhora o uso da glicose no corpo. O treinamento de força é importantíssimo também pois aumenta a quantidade de massa magra no corpo, consequentemente aumenta a quantidade de glicose que o corpo queima enquanto está em repouso.
Todas as pessoas que possuem o tipo 1 precisam receber injeções de insulina. Mas as pessoas que possuem diabetes tipo 2 podem, juntamente com uma mudança na dieta e no estilo de vida, tomar alguns medicamentos que ajudam a tornar a insulina mais eficaz ou reduzir a glicemia.
Medicamentos Usados No Diabetes Tipo 2
- Inibidores da alfa-glicosidase: como a acarbose e o miglitol, retardam a decomposição dos amidos em glicose após uma refeição e retarda o aumento dos níveis de açúcar no sangue.
- Biguanidas: reduzem a produção de glicose no fígado e tornam o tecido muscular mais sensível à insulina.
- Sequestrantes de ácidos biliares (BASs): reduzem o colesterol e o açúcar no sangue.
- Inibidores da DPP-4: alogliptina, linagliptina e saxagliptina. Ajudam a melhorar a ligação da glicose ao sangue sem causar baixa.
- Meglitinidas, como nateglinida e repaglinida: estimulam a liberação de insulina no sangue.
- Inibidores de SGLT2, como a canagliflozina e dapaglifozina: atuam no bloqueio da reabsorção de glicose nos rins.
- Sulfonilureias, incluindo glimepirida, glipizida e Clorpropamida: estimulam a liberação de insulina no pâncreas.
- Tiazolidinedionas (TZDs), como rosiglitazona e pioglitazona: melhoram a função da insulina na gordura e no músculo e retardam a produção da glicose no fígado.
- Agonistas do GLP-1, incluindo abiglutido, dulaglutido, exenatido, liraglutido, lixisenatida, semaglutida: ajudam na perda de peso e alguns diminuem problemas cardiovasculares.
Riscos Que Os Medicamentos Oferecem À Saúde
Um efeito colateral é um efeito causado por algum medicamento que não é o objetivo, e que pode ser prejudicial. Muitos medicamentos para diabetes incluem efeitos colaterais muito comuns, infelizmente.
As sulfoniluréias podem causar baixo nível de açúcar no sangue, dores no estômago, erupções cutâneas e comichões, além de aumento no peso.
Biguanidas ou metforminas podem causar graves complicações nos rins e funções renais, dores no estômago, cansaço e fadiga.
Os inibidores de alfa-glicosidase causam gases, inchaço e diarreias.
Tiazolidinedionas causam aumento de peso, risco para doenças hepáticas, riscos de anemia, inchaço nas pernas e tornozelos.
Miglitinides causam ganho de peso e também abaixam muito o nível de açúcar no sangue.