A placa dentária tem cor amarela pálida que se desenvolve de modo natural sobre os dentes. Como qualquer biofilme, está formada por colonização de bactérias que tentam se prender à superfície lisa do dente. Cientistas especulam que as formas nos sistemas de defesa do hospedeiro ajudam a impedir a colonização de microrganismos, que pode ou não ser patogênica.
A cavidade oral contém o aspecto anatômico conhecido no corpo humano. Ela não tem sistema regulado por derramamento de superfícies nos dentes. Isto permite uma numerosa quantidade de microrganismos a aderir à superfície por longos períodos de tempo. Múltiplas espécies de bactérias podem ser prejudiciais!
Placa dental é composta por cerca de mil espécies de bactérias que participam dos complexos ecossistemas da boca. A regulação natural desempenha grande papel na tomada de biofilme dental diversificado do corpo humano, apesar do tamanho pequeno dos dentes em termos relativos.
Existe estimativa que 25 mil espécies de bactérias que residem na boca. Isto está em contraste com a prévia estimada de setecentos tipos diferentes de microrganismos. Estudos descobriram que mil famílias diferentes podem existir como parte do ecossistema biofilme.
Biofilme é suave o suficiente para sair usando a unha. No entanto, ele começa a endurecer dentro de 48 horas. Em cerca de dez dias a placa se torna cálculo dental (tártaro) difícil de remover. Na sequência, origina cáries dentárias!
Formação de Placas Base
Os mecanismos de formação de placa incluem:
Adsorção de proteínas e bactérias para formar uma película sobre a superfície do dente.
Adesão irreversível devido às interações intermoleculares entre as superfícies celulares e da película.
Colonizadores secundários atribuem aos primários à interação intermolecular.
Células se dividem e geram um biofilme.
Microrganismos
Devido ao alto número de microrganismos há forte competição entre as bactérias presentes no biofilme de nutrientes presentes na boca. Apenas cerca de cinquenta por cento das mil espécies foram cultivadas para estudo.
Cientistas do Instituto Forsyth, em Cambridge, Massachusetts, começaram projeto para identificar bactérias e estudar os complexos ecossistemas da boca. No site oficial da instituição é possível encontrar informações sobre os organismos identificados, bem como o método a ser utilizado para identificar os mesmos.
Meio Ambiente Na Boca
Os fatores ecológicos fornecidos pelo ambiente da cavidade oral são proporcionais à riqueza de espécies e biodiversidade das espécies de microrganismos que residem nos dentes.
Os principais fatores ecológicos são: PH, saliva e temperatura. A maioria dos organismos microbianos prefere níveis neutros do tipo (7). A saliva age como tampão, mantendo na boca entre 6,75 e 7,25.
Além de atuar como um amortecedor, saliva também é a principal fonte de nutrientes para os milhares de bactérias na boca. Em dois graus a mudança pode deslocar de modo drástico a espécie dominante na placa.
A temperatura normal da boca fica entre 35-36°C. Reações são realizadas por bactérias aeróbias e mantêm os níveis de oxigênio na boca em condição homeostática e estável. Isto permite que outras famílias possam sobreviver.
Relações Bióticas
Os microrganismos na cavidade oral vivem uns com os outros. Normalmente, bactérias anaeróbias sucumbiriam aos altos níveis de oxigênio, mas com certas reações são capazes de sobreviver.
Essa relação comensal permite uma mistura de bactérias aeróbicas e anaeróbicas a viver na mesma área. A formação começa pela adsorção dos colonizadores iniciais sobre uma película adquirida através de processos químicos.
Película adquirida é uma camada de saliva composta em principal de glicoproteínas e formados logo após a limpeza dos dentes. Os primeiros colonizadores vinculados manipulam o ambiente ao benefício imediato de outras bactérias.
Uma vez que o meio ambiente é manipulado outros colonizadores de bactérias são capazes de aderir aos primeiros colonizadores. Isto é feito com repetição e resulta em camadas bacterianas com capacidade de se comunicar usando processos bioquímicos.
Tal capacidade pode permitir à bactéria sentir a presença de outros corpos ao redor. Por causa da comunicação elas têm a capacidade de alterar o genótipo, como resultado da concentração da população ou alterações ambientais depois de permanecer sob a ótica de competidores competentes. As relações tendem a exibir em quadro de homeostase até que haja algum tipo de perturbação no ecossistema.
As razões mais comuns para a interrupção do ecossistema são os fatores ecológicos. As bactérias que apresentam maior plasticidade domina determinada parte da boca.
Com frequência isso pode levar aos oportunistas patogênicos que conduzem à cárie dentária e doença periodontal. Eles têm o potencial de causar cáries dentárias e prosperar em ambientes ácidos. Bactérias podem gerar certos tipos de doenças periodontais que florescem em ambiente alcalino, ligeiramente.
Componentes da Placa
A placa consiste em microrganismos e matriz extracelular. Os primeiros formam o biofilme anaeróbico com a composição variada por localização na boca. Exemplos incluem: Fusobacterium e actinobactérias.
A matriz extracelular contém proteínas, polissacáridos e lipídios de cadeia longa. Os microrganismos presentes na placa dentária estão presentes na cavidade bucal e são inofensivos.
No entanto, a incapacidade de remover a placa bacteriana de modo regular com a escovação dos dentes significa que elas estão autorizadas a se acumular em camadas grossas. Esses microrganismos próximos à superfície do dente fermentam na dieta – estado no qual começam a produzir certos tipos de ácidos.
Ácidos libertados da placa dentária levam à desmineralização da superfície do dente adjacente, por consequência à cárie dentária. Saliva também é incapaz de penetrar na acumulação da placa e não pode atuar para neutralizar o ácido produzido a remineralizar o dente.
Saliva também causa irritação das gengivas em torno dos dentes, ação que leva à gengivite, doença periodontal e perda de dentes. Placa dental bacteriana acumulada pode se tornar mineralizada na forma de cálculo (tártaro).
A placa é um paraíso para os microrganismos orais e continua a acumular-se na cavidade até que se possa mineralizar no cálculo (também conhecido como tártaro) ou trazer doença periodontal associada.
Em termos gerais a detecção de placa acontece modo clínico que identifica os agentes da placa. Contém corante que fica vermelho para indicar o acúmulo bacteriano. Um dos principais problemas gerados com o acúmulo está na formação de cáries, queda prematura dos dentes, entre outros exemplos.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier