Com crescente número de adeptos nas últimas décadas, os remédios fitoterápicos executam o tratamento baseado no princípio ativo da planta, através de pesquisas relacionadas em laboratórios. Devido ao seu cunho natural e que não envolve os produtos químicos presentes nas tradicionais formulações da indústria.
Desvendando esses Remédios
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, esses medicamentos consistem num composto de substâncias derivadas de ervas que, em conjunto ou isoladamente na forma de extrato, servem para um determinado fim, havendo a interação de um conjunto de partes que atuem no bem estar de um determinada função do organismo.
Um Mercado Animador
Seguindo a tendência crescente de que tudo o que é natural é bom para o planeta e consequentemente para os seres humanos, o consumo deste tipo de substância tem aumentado sistematicamente nos últimos anos, criando uma indústria que movimenta cerca de 7 bilhões de dólares por ano. Nos Estados Unidos, cerca de 60 milhões de pessoas procuram nos fitoterápicos a melhor tábua para a cura de seus males.
Origem
É impossível definir a origem dos remédios fitoterápicos, visto que seu uso vem desde os tempos mais antigos, acreditando ser mais antigo que o próprio homo sapiens. O termo fitoterapia foi utilizado pela primeira vez pelo Dr. Henri Lederc, num de seus muitos ensaios sobre a importante presença das plantas no mundo medicinal.
Acredita-se que o hábito de usar plantas para curar enfermidades deriva dos primeiros homens, que observavam o proceder dos animais em relação às suas feridas, onde eles tinham por hábito se alimentar de algumas plantas e em outras, apenas se esfregar ou triturar elas para depois regurgitar sobre o ferimento ou lesão.
Curiosamente, o registro mais antigo desta medicina de ervas foi encontrado por arqueólogos nas ruínas de Nipur, onde há 4000 antes de Cristo é detalhado cerca de uma dúzia de remédios, todos eles provenientes da natureza como o Tomilho e o Abeto.
A Fitoterapia na Idade Moderna
Os grandes pensadores do século XVI e XVII chegaram a um consenso de que se deveria formar um Grupo que normalizasse os então experimentos com os remédios, criando-se assim a primeira Farmacopéia que se tem notícia, a Farmacopéia Londrina.
Esse termo tem origem no idioma grego onde Pharmako quer dizer droga, ou remédio e Popéia quer dizer preparo, arranjo. Então Farmacopéia nada mais é que o preparo de remédios, estes vindos das ervas.
Devido ao grande número de independências nos estados americanos, somente no século XIX temos a notícia do primeiro evento deste sentido, com a criação da Farmacopéia norte americana, em 1820, já na América do Sul temos notícia que a primeira foi a Farmacopéia do Chile, em 1886, logo depois vieram a Argentina e a Brasileira, em 1926.