Considerado tipo de intoxicação raro que traz chances de óbitos, o botulismo acontece por causa do ataque da bactéria intitulada clostridium botulinum que libera toxinas que abalam as formas de defesa do organismo e das proteínas envolvidas na placa nervosa motora. Encontrada em terrenos ou alimentos com baixa qualidade de conservação. A ação resulta na paralisa dos músculos e do diafragma, culminando em morte por asfixia.
Apesar de pouca ocorrência traz alto nível de letalidade. A bactéria morre com o calor, por este motivo, se desenvolve em regiões geladas. Acontece com criança com menos de dois anos por causa da má formação do intestino. Independente da idade, é necessário começar o tratamento antes do desenvolvimento da doença.
Formas de Tratamento do Botulismo
Por teoria, o tratamento acontece de duas formas distintas: Suporte e especificação. Na primeira opção são adotadas medidas para monitorizar os níveis cardiorrespiratórios enquanto que a segunda objetiva extinguir toxinas circulantes e as fontes de produção.
Emergência que requer ações imediatas para combater a toxina. Nos momentos em que os pacientes sentem problemas na respiração, os médicos instalam máquinas que os auxiliam a respirar, pois a cura pode demorar alguns dias. Dependendo do caso, pacientes passam por processo que consiste na retirada dos restos de cominas não absorvidos no organismo.
O tratamento acontece após baterias de exames que constatam a incidência da doença. Indivíduos com os sintomas precisam procurar os hospitais de forma imediata. De qualquer maneira, os processos de curam começam antes dos resultados estarem disponíveis. Na maioria dos casos, pacientes precisam vomitar no intuito de iniciar a lavagem gástrica da toxina não absorvida. Laxantes podem servir como forma alternativa para acelerar o processo de passagem do conteúdo presente no intestino.
Tratamento Suporte
Especialistas apontam que a monitoração cardiorrespiratória representa um aspecto principal nesta etapa do tratamento contra o botulismo. A atenção dos médicos precisa ficar redobrada quando existem comprometimentos explícitos nos movimentos ordenados da língua, palato e musculatura respiratória.
Necessário, inclusive, tomar ações imediatas que evitem a broncoaspiração e insuficiência respiratória. Conforme demandado no caso, pacientes são encaminhados à assistência ventilatória para evitar sua morte. Tratamento que pode durar sessenta dias ou mais, caso existam complicações.
Taxas de PCO2 e O2 elevadas podem demandar incubações traqueais, critérios que somente médicos especializados podem compreender com avaliações cuidadosas sobre capacidade de respiração das vias aéreas superiores dos pacientes. Em casos de botulismo alimentar, é necessário eliminar a toxina do aparelho digestivo com lavagens gástricas.
O Ministério da Saúde acredita que na atualidade a assistência ventilatória se faz necessária em quase cinquenta por cento dos casos. Outros procedimentos clínicos são levados em consideração para que não aconteça a evolução do botulismo.
Tratamento Específico
Ambiciona combater sobre diversas formas a evolução da doença, bem com a destruição da fonte de produção. No começo, a maioria dos casos demandam soros e antibióticos específicos para este combate, seguindo as especificações existentes nos diagnósticos coletados. Forma de tratamento quando não aplicada em menos de sete dias pode não ser eficaz.
Soros Polivalentes
Quando os doutores não conseguem identificar a existência positiva do botulismo, os pacientes são administrados com soros polivalentes, impedindo com que a toxina circule pelo sangue e se prolifere no organismo, se instalando no sistema nervoso e causando sintomas fortes.
Antitoxinas
Existem antitoxinas feitas com objetivos específicos. Vale ressaltar que o combate acontece apenas contra a toxina circulante, ou seja, as ligadas aos nervos não são afetadas pela cura. Neste sentido, tratamentos tardios podem deixar de serem considerados válidos. Quem tem os nervos afetados pela toxina fica com sintomas mantidos por longos períodos.
O botulismo pode promover debilitação mental e física. Todavia, o corpo se recupera ao longo dos meses espontaneamente. A alimentação pode acontecer via venosa, dependendo do nível crítico do paciente.
Apesar das antitoxinas botulínicas não reverterem os danos causados pela doença, retardam o processo de deterioração mental e física. A probabilidade de êxito aumenta quando acontece administração nas primeiras setenta e duas horas após o início dos sintomas. Atenção! A forma de tratamento é contraindicada aos menores de dezoito anos.
Não se esqueça de que o Ministério da Saúde adverte: Automedicação traz efeitos imprevistos, remédios errados podem piorar a saúde. Necessário buscar o médio especialista aos primeiros sinais de botulismo.
Unidade de Tratamento Extensivo
O principal perigo do botulismo está nas complicações respiratórias. Os médicos controlam a frequência dos pulsos, coração, temperatura e pressão arterial. Caso aconteçam complicações, os indivíduos são encaminhados à unidade de terapia intensiva para tratar da insuficiência respiratória com tratamentos ideais, sendo a respiração mantida por ventilação mecânica. Este tipo de tratamento acontece desde o início do século XX e foi crucial para diminuir a morte por botulismo na população mundial de 70% para 10%.
Recuperação
A recuperação da doença acontece de forma lento. Pacientes precisam esperar com que o sistema de defesa do corpo destrua a toxina instalada nas células nervosas. Especialistas entram em convergência ao dizer que não existem medicações ou soros eliminem a toxina do organismo.
Medidas Necessárias para Evitar o Botulismo
- Consumir apenas mel com procedência conhecida e certificada.
- Deixar de consumir alimentos que estejam com líquidos ou vidros turvos.
- Não consumir alimentos de latas ou tampas que estejam enferrujados.
- Ferver enlatados a cem graus por cinco minutos antes do consumo, principalmente o palmito, conhecido como principal alimento relacionado com casos de botulismo.
- Ações que estimule a promoção da saúde, orientando populações sobre a importância da conservação, preparo e consumo dos alimentos.
Maiores informações encontradas no Guia e Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde; Caderno 05.
Vídeos Sobre Botulismo
Assista ao vídeo realizado pela Secretária de Saúde de São Paulo que dá algumas orientações para profissionais de saúde. Na metragem é possível, inclusive, conhecer o papel do médico e as formas de condutas recomendada por especialistas que trabalham na capital paulista. Trabalho que contou com apoio do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo.
Programa Revista realiza entrevista com especialista que esclarece as principais dúvidas geradas pela tematização.
Vídeo-aula que traz informações sobre botulismo explicadas com simplicidade.
http://www.youtube.com/watch?v=IjjN5fyQaOk
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier