Sífilis na Gravidez: Cuidados e Sintomas

Dentre das DST, doença sexualmente transmissível, uma das doenças mais populares é a sífilis. Esta é conhecida porque faz parte das propagandas como sendo uma das mais básicas DST que podem ser pegas em relações sociais e merece bastante cuidado porque em casos graves pode causar outros problemas sérios. Por muitos anos esta doença foi considerada uma praga no Brasil.

Cuidados Especiais

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Mas Você Sabe o Que é Sífilis?

A doença sífilis nada mais é que uma doença causada por uma bactéria de nome Treponema pallidum. Esta bactéria se propaga bem rápido na região genital e é altamente transmissível via relação sexual já que aquela região do corpo com mucosas é um ambiente perfeito para a proliferação da bactéria de quantidade bem rápido.

No Brasil a doença tem números alarmantes ainda. Estima-se que 1,6% das mulheres que vão ser mães possuem a doença. O número é considerado alto principalmente se compararmos com doenças mais sérias como a AIDS, que possui um quadro de infectados entre as grávidas três vezes menor.

Quando se fala em sífilis no Brasil infelizmente os números são bem assustadores. As grávidas com a doença podem somar mais de 60 mil em todo o país e muitas não sabem os riscos de fato que estão correndo, e não sabem que podem se prevenir contra a doença de forma simples.

Como Se Pega Sífilis

Como dissemos em nosso artigo e já frisamos sífilis é uma DST, uma doença que é transmitida por via do sexo entre casais, sejam eles homo ou hetero. A bactéria pode ser transferida via relação vaginal, anal ou ainda sexo oral.

Infelizmente a relação não é a única forma de se pegar sífilis: caso se beije uma pessoa que tenha feridas na boca e esta esteja infectada o vírus pode ser transmitido, por isso é uma doença que se espalha rápido. Caso se tenha contato com a ferida de um doente a doença pode ser transmitida também, basta apenas um pouco de contato com a pele em aberto em cicatrização ou um corte recente.

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Sintomas da Sífilis

O maior problema da doença é que nem todo mundo apresenta sintomas e por isso ela pode passar despercebida pelo portador e este transmitir a doença. Em alguns casos apenas um exame de sangue que pode detectar, mas infelizmente muitas pessoas já podem ter ficado doente durante o exame e seu resultado, principalmente no caso de profissionais do sexo.

Os sintomas desta doença variam de acordo com o estágio em que se encontra o paciente. O básico é que surjam feridas pequenas na região genital que não doem e nem coçam, mas com o tempo vão ficando maior e não saram. Tais feridas começam a surgir mais ou menos 21 dias após a doença ter sido transmitida e em alguns casos, como já dissemos, ela pode não surgir e o paciente não saber que está com a doença.

Infelizmente nem as feridas são muito claras. Podem ficar na parte interna da vagina, abaixo do saco escrotal ou abaixo da cabeça do pênis coberto pela pele e por isso não aparecem e quando surgem são atribuídas a diversas outras causas como alergia, coceira ou algo semelhante, mas jamais a sífilis. Podem surgir feridas na boca que podem ser a causa da doença e que comumente também são ignoradas.

Quando a doença já está em estágio mais avançado alguns sintomas extras podem aparecer. Um deles é febre, dores na região e doenças graves podem ficar nada mais que sérias. As feridas crescem e em alguns casos não permitem mais a relação sexual não apenas pelo aspecto como pela dor que causam. As feridas podem surgir tanto no pênis, como na vagina como ainda na boca caso esta seja a parte infectada.

O mais perigoso é que em alguns casos a sífilis tende a não ter sintomas ou estes surgirem, mas a doença continua lá firme e forte. As feridas podem durar uns seis meses, mas depois elas vão sumir e se tende a acreditar que a doença foi embora, mas não foi ela continua firme no corpo.

Nos casos mais graves, que somam cerca de 30% do percentual total, a doença pode atingir o sistema nervoso central e causar danos em áreas valiosas do cérebro como cegueira, surdez, demência, perda de memória, problemas sérios na medula espinhal e até a morte. Ainda com feridas a doença é tratável, quando estas somem não.

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A Sífilis na Gravidez

Infelizmente além de ser uma doença que pode não ter cura se já estiver no sangue em quantidade grande a sífilis também pode ser uma doença séria para os bebês. No caso das mães grávidas a doença pode ser transmitida para a criança sem que ela saiba, mas com um exame de sangue simples é possível detectar se é um portador ou não.

A boa notícia é que o filho não vai possuir a doença assim, no primeiro momento. A ligação do corpo da mãe com o do filho e com um tratamento a transmissão pode ser evitada. Mas enquanto a doença estiver no corpo da mãe outros problemas podem surgir como parto prematuro e que o útero não cresça o suficiente para acoplar a criança, o que e um problema sério.

Riscos da Sífilis Para o Recém-Nascido

Há casos de crianças que nascem com esta doença em questão, mas não apresentam qualquer sintoma, são crianças consideradas normais no nascimento e que precisam de cuidado constante para saber quando vão desenvolver a doença e que se saiba que são transmissores para outras pessoas.

Há bebês que apresentam problemas sérios por conta da doença como anemia, pneumonia, icterícia, linfonodos e muitos outros. Algumas vezes há problemas na pele como erupções e feridas que são bem semelhantes aos sintomas da mãe portadora da sífilis.

Como Não Pegar Sífilis

A melhor forma de não pegar a doença é ter apenas um parceiro sexual e que este não tenha tido a doença e tenha feito seus exames dias antes de ter começado a ter relações com ele ou com ela. Ficar longe de feridas de doentes também é recomendado, bem como o exame constante e não beijar qualquer pessoa, principalmente se esta tiver feridas na boca.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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Comentários

  • Estou gestante, fiz os exames pre- natal e o vdrl deu 1:64.. Estou mto preocupada, pode acontecer algo ao meu bb?

    karine 17 de dezembro de 2013 13:15

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