A gravidez é um dos momentos mais especiais na vida de qualquer mulher, é um momento em que se carrega outra vida dentro de si. Nesse momento tão especial é importante aprender a pensar em primeiro lugar no seu bebê para que ele nasça saudável.
Mulheres que fumam devem parar com o cigarro durante a gestação, uma vez que esse vício traz sérios riscos para o bebê e também para a própria mãe. A seguir vamos falar um pouco mais sobre os riscos do tabagismo durante a gestação. Leia com atenção para se sentir mais motivada a largar esse terrível vício.
O Risco do Cigarro Para a Saúde da Gestante e do Bebê
Bebês Prematuros e Abortos
Todo mundo sabe que o cigarro faz mal para a saúde, isso não é exatamente uma novidade. Dessa forma, qualquer um que fuma está atentando contra a própria saúde, porém, a gestante está prejudicando a si mesma e também ao seu bebê. Estudos sobre mulheres grávidas que fumam apontam que essas mães têm 40% mais chances de ter bebês prematuros do que gestantes não fumantes.
Além disso, o cigarro aumenta em 70% a probabilidade de acontecer um aborto, além do risco de que haja descolamento da placenta antes do tempo correto, o que acarreta na morte de metade dos bebês que passam por essa situação.
Problemas de Desenvolvimento
Se o bebê da gestante fumante consegue chegar com vida ao final dos nove meses, ainda tem que enfrentar outros problemas, como o baixo peso e o tamanho ,que geralmente é bem pequeno. Para se ter uma ideia, esses bebês podem pesar cerca de 50 a 400 gramas a menos do que um bebê de uma mãe não fumante.
As crianças ainda podem desenvolver problemas respiratórios e, em alguns casos, até mesmo cardíacos. Essas crianças ainda podem apresentar déficit de atenção, além de demorar alguns anos para conseguir atingir a curva normal de crescimento.
Câncer
Muitos pesquisadores desenvolvem trabalhos especificamente a respeito de mulheres grávidas que fumam. Um estudo realizado na Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, identificou no líquido amniótico de 52,4% das mães que fumam uma substância que pode causar câncer.
A substância se chama 4 metilnitrosamina-1-3 peridil 1-butanol, esse componente foi identificado somente em 6,7% das amostras de mulheres não fumantes. O líquido amniótico enche a placenta e banha o feto. Dessa forma, conclui-se que não é somente as mães que ficam expostas a esse agente cancerígeno, o bebê também.
Redução da Capacidade Pulmonar da Criança
Outros estudos realizados com crianças filhas de mães que fumaram durante a gravidez chegaram à conclusão de que elas têm capacidade pulmonar de cerca de duas vezes menos do que os filhos de mulheres que não fumavam.
Dependência Química de Nitotina
Talvez um dos piores riscos que fumar durante a gravidez ofereça para o bebê é a dependência química da nicotina pelo pequeno. A nicotina é uma substância que vicia e não adianta que a mãe deixe de fumar somente durante os meses em que o bebê estiver na sua barriga, pois após o parto virá a fase da amamentação, em que o bebê vai absorver a nicotina através do leite materno.
A gravidade do contato da criança com a substância é tão grande que é uma das principais causas de morte súbita infantil. Muitos bebês acabam morrendo de forma repentina e inesperada.
Bebê Fumante
O bebê que está em formação dentro do ventre da mãe, é alimentado pelo sangue dela, ou seja, tudo o que ela consome chega até ele, incluindo o cigarro. Então, se uma gestante fuma, ela está permitindo que o monóxido de carbono do cigarro entre em contato com seu sangue e, consequentemente, com seu bebê.
Outro problema causado pela nicotina é o estreitamento dos vasos sanguíneos, o que faz com que cheguem menos nutrientes e oxigênio para o bebê, uma situação que pode trazer sérios problemas para que ele se desenvolva.
Complicações Advindas do Cigarro na Gestação
Anteriormente já falamos sobre vários malefícios que o cigarro traz para o feto, porém, é bem importante ressaltar que a saúde da gestante também fica em risco. Um dos principais problemas que o cigarro pode causar é o estreitamento dos vasos sanguíneos por causa da nicotina associada a pressão normal que a gravidez faz nas veias abdominais.
Isso faz com que a circulação de sangue nas pernas da mulher fique comprometida, o resultado disso pode ser o aparecimento de uma trombose (formação de coágulos dentro das veias). Quando o problema não recebe o tratamento adequado rapidamente pode se complicar e acabar culminando em problemas sérios como, por exemplo, uma embolia pulmonar.
Embolia Pulmonar: Basicamente, numa embolia pulmonar um coágulo formado dentro da veia se solta da mesma e cai na corrente sanguínea, chegando até o pulmão. Isso causa dificuldades e dor para respirar. O tamanho do coágulo é que irá definir o quão grave é o problema, que pode ir desde uma embolia sutil, até uma insuficiência respiratória aguda.
Trombose na Placenta: Outro problema que pode aparecer é a trombose na placenta, que consiste em coágulos que se formam na placenta. Isso pode evoluir e se transformar em uma insuficiência placentária. Nesse caso, a placenta não é mais capaz fornecer o que bebê precisa para se desenvolver, que são os nutrientes e o oxigênio. Uma complicação cujo nível de gravidade também pode variar, quando é muito grave acarreta na morte do bebê.
Abandono do Cigarro
Obviamente, parar de fumar não é uma questão de estalar os dedos, porém, as gestantes precisam pensar na saúde dos seus bebês em primeiro lugar. Os médicos alertam que é necessário que as mulheres grávidas deixem o cigarro durante os meses de gestação e também durante a fase de amamentação.
Essa é uma questão de saúde e um ato de amor pelo seu filho, são tantos riscos que certamente será mais fácil ter incentivo para passar bem longe do cigarro. Quando o desejo de fumar for muito intenso vale a pena imaginar como será o rostinho do seu bebê e pensar que ele pode não nascer ou nascer com problemas devido a um momento de fraqueza. Deixe o cigarro nessa fase para que o seu bebê se desenvolva com saúde.
