Acromegalia e Gigantismo

Definição

Acromegalia e Gigantismo

Acromegalia e Gigantismo

É uma enfermidade originada pela quantidade excessiva do hormônio dos crescimentos nos seres humanos, em virtude de um tumor em uma glândula chamada hipófise. Quando esse excesso acontece na infância ou adolescência, antes do crescimento dos ossos largos, é denominado de gigantismo. Quando ocorre no indivíduo adulto, quando as placas de crescimento dos ossos longos já estão formadas, havendo crescimento somente nas extremidades corporais, como pés, mãos e queixo, chama-se acromegalia.

Causas

O gigantismo é uma doença rara, e o diagnóstico, em geral é feito após dez ou quinze anos do surgimento do tumor, sendo que durante esse período, o excesso de hormônio de crescimento, prejudica a função cardíaca e vascular, deformidades em ossos e articulações importantes para locomoção, muitas delas são irreversíveis, além de aumentar a possibilidade do indivíduo desenvolver tumores em outros órgãos do seu corpo, principalmente no intestino.

A acromegalia é formada, na maioria das vezes por um adenoma, que é um tumor benigno na glândula hipófise. Se for menor que 1cm chama-se microadenoma, e se for maior denomina-se microadenoma.

Sintomas da Enfermidade

Excesso

Excesso

Quando o indivíduo é criança, o excesso de hormônio leva a um crescimento exagerado e uma alta estatura, no caso do gigantismo. Quando a pessoa se torna adulta, depois que o crescimento para, ocorre o aumento das extremidades corporais, como pés, nariz, mãos, queixo e fronte, além de hipertensão, aumento do peso, espaçamento dos dentes, diabetes, aumento do coração, lesões na epiderme, pólipos no intestino e lesões nos ossos.

O tumor que está localizado na hipófise, pode provocar ainda, dor de cabeça, deficiências de outros hormônios da hipófise, chamado de hipopituitarismo, além de alteração na visão do indivíduo.

Diagnóstico e Evolução da Doença

O diagnóstico da doença, é feito pela dosagem do hormônio do crescimento no teste de sobrecarga com 75g de glicose, e pela dosagem sanguínea das substâncias chamadas IGF-1 e IGFBP-3, que quando os valores se apresentam altos, significa que a doença esta em atividade.

A doença evolui na pessoa com comprometimentos cardíacos, diabetes, doenças nas articulações, compressão da medula, deformações nas extremidades e na face, além de dificuldade visual. Essa evolução é devido ao excesso de hormônio do crescimento. O resultado do tratamento é acompanhado clinicamente pelas dosagens de hormônios IGF-1 e IGFBP-3, além do teste de supressão hormonal com sobrecarga de glicose.

Tratamento

Hormônio

Hormônio

Segundo profissionais especializados, o tratamento consiste na retirada do adenoma da hipófise, através de processo cirúrgico, no entanto em vários casos, não se consegue a cura de imediato, sendo necessário, uma nova operação ou um tratamento complementar de radioterapia, ou ainda uso de uma medicação conhecida como octreotide, que diminui os níveis do hormônio do crescimento.

Outras situações, que o indivíduo e seu médico devem estar atentos é se houver deficiência em algum hormônio,que deve ser reposto, e também o acompanhamento clínico de doenças como hipertensão e diabetes, que devem estar sob controle, por serem prejudiciais e causarem possíveis riscos à saúde da pessoa.

Prognóstico da Doença

Especialistas afirmam que, o procedimento cirúrgico é geralmente bem sucedido em 90 por cento de indivíduos com tumor menor que 1cm e nível de GH basal menor que 30ng/mL. No entanto, quando o tumor é maior, com extensão acima dos limites da hipófise, e o nível de GH basal superior a 50ng/mL, o prognóstico é bem pior, pois segundo os cirurgiões a operação só é bem sucedida em apenas 30 a 60 por cento dos casos.

Nessa enfermidade não há como fazer nenhum tipo de prevenção, quando aparece o adenoma produtor de GH da glândula hipófise, até o momento. O que os profissionais da área de saúde podem fazer, é procurar sempre melhorar a condição de vida dessas pessoas.

Salete Dias

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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