As epidemias podem provocar um elevado número de mortes e um gasto incalculável para os cofres públicos. Antes uma doença que ficaria restrita a algum vilarejo ou país – devido à dificuldade e lentidão dos transportes – atualmente pode transpor as barreiras continentais e virar uma epidemia mundial, dificultando o trabalho de acabar com a doença.
Além disso, o trânsito constante de pessoas pode ajudar a criar pandemias em tempo recorde. Um exemplo foi à gripe H1N1 (conhecida popularmente como a gripe suína), que começou a afetar as pessoas no México e foi rapidamente espalhada para o resto do mundo através de pessoas que viajaram a turismo ou trabalho ao país.
Doenças que Ameaçam o Futuro
Gripe H1N1 – Exemplo de Epidemia
A gripe H1N1 virou uma preocupação para os médicos do mundo inteiro. O vírus causador da doença é uma mutação do vírus da gripe comum, e a tendência é que o vírus apareça em cepas cada vez mais fortes e resistentes a medicamentos.
Gripe H1N1
A resistência do vírus se deve em grande parte ao fato de que as pessoas tomam remédios sem prescrição médica, às vezes para curar um simples resfriado. Isto causa o fortalecimento do vírus, que vai atacar mais fortemente as pessoas, e não só a que ingeriu o remédio.
AIDS – Doença sem Cura e que Pode Ser Facilmente Prevenida
Ainda não possui cura. É transmitida através de relações sexuais desprotegidas, e é simples evitá-la: basta utilizar camisinha. No entanto, já virou pandemia. Está presente em todos os países e o número de pessoas infectadas cresce a cada dia.
AIDS
Dengue – Transmissão por Mosquitos
É transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti (também responsável pela transmissão da febre amarela) e pelo Aedes albopictus (mais raro de ser encontrado no Brasil), e o método de transmissão é impedir a procriação do mosquito. As ações que devem ser tomadas são fáceis – impedir focos de água parada, que o mosquito usa para colocar seus ovos. Embora a medida seja simples, o número de casos de dengue também cresce.
Raiva – Falta de Vacinação de Animais de Estimação
Uma das doenças mais letais conhecidas: a taxa de mortalidade apresentada nas vítimas chega próxima a 100%. É transmitida aos humanos pela mordida de animais contaminados, como cães e guaxinins. Existe vacina para impedir a doença nos animais, mas alguns donos irresponsáveis não vacinam seus animais de estimação.
Diabetes Tipo 2 – Fatores de Risco: Obesidade e Sedentarismo
Nos últimos anos o Diabetes Tipo 2 se tornou um grande problema de saúde pública em diferentes países. A doença se caracteriza pela resistência ou pouca produção de insulina (hormônio responsável pela metabolização do açúcar no sangue) no organismo. Os principais fatores que levaram ao aumento de casos estão ligados ao estilo de vida sedentário e rico em comidas gordurosas.
Para muitas pessoas não parece complicado conviver com o diabetes pelo fato da ciência de ter desenvolvida uma série de medicamentos, contudo, a longo prazo essa doença pode comprometer a circulação, o sistema cardiorrespiratório, a visão, o fígado entre outros. Cerca de metade dos diabéticos vem a óbito devido a doenças do coração.
Doenças Cardiovasculares – Aumento da Obesidade é um Grande Risco
Além do aumento de obesos no mundo, as doenças cardiovasculares têm progredido, pelo fato de que há maior longevidade. Complicações como arteriosclerose e hipertensão são mais comuns em pessoas mais velhas. A boa notícia é que em muitos casos os quadros de doenças cardíacas podem ser revertidos apenas com alguns cuidados simples como mudança de alimentação e fim do sedentarismo.
Obesidade – Abertura para Outros Problemas de Saúde
A obesidade pode ser definida como o mal do século, a evolução da tecnologia e a maior quantidade de alimentos processados e gordurosos fez com que as pessoas passassem a apresentar mais sobrepeso. O acúmulo de gordura corporal é bastante prejudicial a saúde tornando-se um fator de risco que pode causar uma série de doenças incluindo as citas acima.
O que podemos perceber a respeito das doenças que ameaçam o futuro é que boa parte delas pode ser evitada com a adoção de hábitos preventivos ou mesmo com a mudança de estilo de vida. Isso nos faz concluir que a verdadeira ameaça ao ser humano é ele mesmo e seu comportamento pouco preocupado com a sua saúde.
