Cisto no Pâncreas

O pâncreas é um órgão que está localizado na parte abdominal superior. O órgão exócrino produz uma secreção com importantes funções digestivas, constituídas por enzimas que degradam carboidratos, lipídios e proteínas. A produção diária é superior a um litro. Já o pâncreas da parte endócrina produz um hormônio que se denomina insulina que é produzida nas ilhotas de Langherans. A insulina é responsável por auxiliar a glicose a penetrar na célula e consequentemente manter os níveis de glicose na corrente sanguínea.

Cisto no Pâncreas

Cisto no Pâncreas

Os cistos que podem aparecer nesta área, geralmente não apresentam quaisquer tipos de sintomas quando estão se iniciando, e alguns podem nem precisar de tratamento. Já os casos mais graves, devem ser avaliados criteriosamente por um médico já que podem ser cistos malignos. Quase sempre os cistos pancreáticos são mais comuns em pessoas que já possuem uma doença preexistente no local. Por exemplo, isso pode se relacionar a alguém que já teve um caso de pancreatite, diabetes, entre outras.

Sintomas do Cisto no Pâncreas

Como foi dito anteriormente, o cisto no pâncreas pode não apresentar sintomas inicialmente, mas, quando não há uma investigação e o caso pode ser mais grave, podem ocorrer alguns sintomas desagradáveis como enjoos, náuseas, vômitos, palidez, desconforto abdominal, perda acentuada de peso, anorexia (perda do apetite) dificuldades na alimentação, de acordo com o caso.

Se o tumor ou cisto estiver em um tamanho avançado pode ocorrer compressão de alguns órgãos que estão próximos ao pâncreas como no estomago, que é muito comum nestes casos.

Diagnóstico do Cisto Pancreático 

Para realizar um diagnóstico preciso, o médico irá solicitar alguns exames, mas, inicialmente ele irá realizar uma “anamnese” no paciente. Começará, pela história do mesmo, perguntando se ele já teve alguma doença no pâncreas, como é sua alimentação, se faz uso de bebidas alcoólicas, se há alguém na família que tem ou já teve doença relacionada a este órgão.

O próximo passo será o exame físico verificando a cor da pele do paciente, fazendo palpações, ausculta e percussão no abdômen, forma abdominal entre outras. Depois deste processo de anamnese, o médico irá solicitar os exames laboratoriais para confirmação da suspeita.

Poderá ser solicitado algum exame de imagem, e, se confirmada presença de cisto, o profissional irá tomar a devida providencia e até mesmo pedir que a pessoa realize exames mais complexos, como uma biopsia para verificar se o cisto apresentado pode ter alguma malignidade ou não.

Geralmente, após o diagnóstico realizado, o medico ira avaliar o paciente novamente e encaminhá-lo para uma cirurgia se necessário para que o cisto seja retirado. A cirurgia pode ser por laparoscopia que é a abertura no abdome, ou a videolaparoscopia que é a cirurgia por vídeo e não deixa cicatrizes.

Maiores Informações

Ao contrário do que se imagina,  o cisto do pâncreas não é muito frequente. Não se sabe ao certo como ele surge, mas já se sabe que cerca de 1% de todos os casos malignos de tumores correspondem às neoplasias do pâncreas. Há pouco tempo essa doença era rotulada como adenocarcinoma e adenomas, entretanto, depois de analisadas as partes ressecadas ficou possível classificá-la em categorias distintas.

Atualmente, em razão do enorme uso de exames de ultrassonografia, passou-se a encontrar com maior frequência o cisto do pâncreas, por isso, tem se a possibilidade de discutir mais precocemente o tratamento. Com isso, se torna viável uma redução no número de degenerações e complicações.

Desta forma, resta fundamental o precoce reconhecimento do tumor, ligado ao procedimento terapêutico que necessariamente deverá ser cirúrgico abrangendo a pancreatectomia, em junção ou não a esplenectomia. Este tratamento é feito através de ampla laparotomia, quase sempre seguida de grau moderado de desconforto, morbidade e dor. Apesar disso, o resultado é bastante positivo. Com o surgimento da videolaparoscopia o procedimento veio a ser feito na busca de diminuir o nível de agressão à parede do abdômen reduzindo assim o grau de sofrimento dos pacientes.

Esses cistos podem estar representados desde um líquido acumulado numa área acometida por um processo de inflamação subsidiário à pancreatite até aqueles mais agressivos e malignos, que apresentam um nível raro de aparecimento.

Pâncreas

O pâncreas desempenha inúmeras funções, separadas em funções endócrinas e exócrinas. Para que isso aconteça, há uma diversidade grande de células no pâncreas, e cada uma delas dará origem a um tumor determinado. Grande parte dos cistos do pâncreas não possuem níveis de malignidade, sendo bem raros aqueles que o são. Porem, da mesma forma que ocorre no fígado, há aqueles ditos de “inocentes” e demais que, ainda que sejam benignos, carregam consigo graves consequências.

Determinados cistos benignos pancreáticos trazem um potencial de maglinidade, ou seja, possuem certa tendência a passarem a ser malignos. Os que aparecem com maior frequência são os denominados de intraductais mucinosos papilares e os cistoadenomas mucinosos, ambos de com diagnóstico difícil.

Em outros casos pode também ser o responsável por casos de pancreatite aguda, em razão da produção de substância que é solta dentro dos ductos do órgão causando interrupção e ocasionando um processo de inflamação. Importante frisar que grande parte dos cistos pancreáticos são assintomáticos, portanto, descobertos de maneira acidental durante a realização de qualquer análise por imagem, como tomografia, ecografia ou ultrassonografia.

Nos dias atuais a medicina dispõe de inúmeros exames que ajudam num diagnóstico mais preciso de cistos do pâncreas, incluindo dosagens sanguíneas, exames de imagem, e ainda dosagem de substâncias contidas no cisto, que são retiradas através de punção. A utilização de cada um dos exames precisa ser individualizada, principalmente com a finalidade de evitar exames sem necessidade ou inclusive uma inadequada avaliação deles.

De maneira semelhante à disparidade de estilos de cistos do pâncreas são também diversas as probabilidades de tratamento. A observação pura e simplesmente pode ser usada como abordagem de situações de casos de cistos simples ou pseudocistos.

Em exemplos onde há forte suspeita de malignidade, geralmente o tratamento começa por meio de um procedimento cirúrgico. Naqueles benignos com probabilidade de se tornarem malignos, ou ainda nas situações de diagnóstico duvidoso a retirada cirúrgica pode ser levada em considerações e posta em relação com os riscos oriundos do procedimento.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Doenças

Artigos Relacionados


Artigos populares

Comentários

  • boa tarde depois de passar por médicos e exames ,fiz resonancia e viram que eu estava com muita gordura no figado e micro cisto no pacreas mas eu cinto dor o tempo todo,do lado direito abaixo da costela,nao sei se por isto ou taves algum problema na coluna meu ortopedista disse, para mim que esta dor nao tem nada ver com a minha coluna,eu só sei que tenho que tomar,rsmedio todos os dias tomo paratram e o unico que alivia a dor mas mesmo assim fica tudo dolorido nao posso nem encostar.por favor me diz o que fazer. muito obrigada

    JOANA DARC ALVES GARCIA CASTILHO 7 de Abril de 2014 20:52

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *