Leishmaniose

A Leishmaniose é uma doença causada por um protozoário, que no Brasil tem quatro tipos diferentes, a Leishmania chagassi, Leishmania braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania guayanensis. É uma zoonose, pois não é uma doença que se origina a partir de humanos e é transmitida principalmente através de cachorros ou roedores, sendo os primeiros mais comuns por estarem mais em contato com o homem.

Contágio

É bem importante salientar que a doença não se transmite através do contato de humano para o humano, e sim pela picada de um mosquito do tipo Lutzomia, que é conhecido como mosca de areia. Esse inseto, caracterizado como chupador de sangue, é pertencente ao grupo dos Dípteros, a mesma família dos borrachudos, maruins e afins.
No Brasil, o mosquito transmissor da Leishmaniose é conhecido por diversos nomes como mosquito palha, asa-dura, anjinho, cangalhinha e muitos outros nomes, variando de região para região. O interessante é que somente as fêmeas proporcionam o contágio, uma vez que elas precisam de sangue para a nutrição e desenvolvimento dos seus ovos, então concluímos que o único transmissor da leishmaniose é a fêmea desta espécie, enquanto o macho se alimenta de seiva.

Os Sintomas

Não há ao certo um prazo entre o tempo em que o mosquito faz a picada e o aparecimento dos sintomas, podendo aí se criar um lapso de dias ou meses, dependendo da modalidade com que a doença se apresenta, sendo cutânea ou visceral. Outro dado de bastante relevância é que o quadro infeccioso pode piorar em pacientes que apresentem um sistema de imunidade enfraquecido.
Quando a leishmaniose é cutânea, os parasitas se multiplicam na pele da pessoa formando ou uma ferida com elevação ou através de um nódulo endurecido. Como se trata de uma picada, as feridas ficam em lugares expostos e permanecem ali por meses ou até anos, criando cicatrizes permanentes.

Leishmaniose Mucocutânea

Variante da Leishmaniose cutânea, os parasitas atacam principalmente o tecido das mucosas, sejam da boca ou do nariz, com o mesmo grau de destruição de quando ataca os membros, fazendo uma desfiguração facial no paciente.

Leishmaniose Visceral

A última variável do tipo do vírus é a que atacam as células da defesa do organismo, fazendo assim estragos no fígado, rins, baço e até na medula óssea. Nesse estágio, a doença se manifesta com a maior variedade de sintomas, como febre, perda de peso, crescimento de gânglios, do baço e do fígado, causando o esgotamento do órgão, provocando sua hemorragia.

Diagnóstico

O diagnóstico é conseguido através da examinação dos parasitas numa amostra de pele do doente, nos casos da infecção cutânea e através de um exame de cultura de sangue nos pacientes com suspeita de leishmaniose visceral.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Doenças

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *