Quelóide

O Que São Queloides

São um tipo de cicatriz elevada e de cor escura. Ocorrem onde a pele sofreu uma lesão. Geralmente aparecem três meses depois da pele ter se recuperado da lesão e podem continuar crescendo por anos.

Sintomas

Aparecem e crescem lentamente. Podendo levar de três meses até um ano antes de mostrar que é um queloide. Além disso podem continuar crescendo por muitos anos. No início é uma cicatriz rosada, vermelha ou púrpura. Geralmente é uma cicatriz pouco protuberante mas lisa e plana. A cor vai escurecendo com o tempo e geralmente fica mais escura do que a cor da pele da pessoa. Além disso possui bordas mais escuras do que o centro. A textura pode variar, alguns são mais moles e outros mais duros, como se fossem emborrachados.

Quelóides doem? Sim, geralmente quando estão crescendo os queloides podem doer e causar muita sensibilidade e coceira. Esses sintomas geralmente desaparecem quando o queloide para de crescer. Então se o queloide continuar crescendo por anos e anos, ele vai coçar e doer por anos e anos. Mas isso não é uma regra, nem todos sentem dor ou coceira.

Quelóides, cicatrizes hipertróficas e Dermatofibromas

Depois que a pele sofre uma lesão, a pele fica com uma cicatriz plana, normalmente. Mas as vezes a cicatriz é hipertrófica ou mais espessa, entretanto confinada à margem da ferida original. Esse tipo de cicatriz costuma ser mais avermelhada e muitas vezes regridem um pouco. Injeções com cortisona podem acelerar esse processo que acontece naturalmente.

O dermatofibroma é uma protuberância pequena que geralmente não ultrapassa uma polegada e não altera o formato e tamanho a medida que o tempo passa. Já os queloides não. Estes podem se alterar com o tempo, diminuindo ou aumentando de tamanho e mudando de cor, inclusive podem ultrapassar o limite da lesão original. Podem surgir de lesões grandes mas também de uma pequena acne que nunca foi arranhada ou irritada.

Causas E Fatores De Risco

Após a pele sofrer um ferimento, as células tentam reparar o dano. A partir disso começa a crescer no local um tipo de tecido fibroso chamado de tecido cicatricial. Mas na queloide esse tecido é formado além do necessário.

Não se sabe ao certo o porque isso acontece, entretanto sabe-se que algumas pessoas estão mais propensas a desenvolverem queloides em suas cicatrizes. Dentre elas, negros, latinos e asiáticos. Além disso, pessoas com menos de trinta anos de idade e adolescentes na puberdade. Também grávidas. E, mais ainda, pessoas que possuem histórico de queloides na família.

Os tipos de feridas que podem se transformar em queloides podem ser cortes, feridas de punção, cicatrizes cirúrgicas, acnes severas, catapora, picadas de inseto, locais de injeção, piercings e tatuagens.

Prevenção, Tratamentos E Cirurgias  

Sempre que você tiver algum tipo de lesão que pode se transformar em queloide aplique compressas de pressão ou coxins de silicone na área. Evite exposição a luz solar. Se você é um grupo de risco para queloides, evite fazer tatuagem ou piercing. Além disso, se se ferir, cuide da sua cicatrização ingerindo muita água e se alimentando de fontes de vitamina K, como folhas verde-escuras.

Existem muitos tratamentos para queloides e nenhum mostrou ser mais eficaz que outro. Cada paciente responde melhor a um e você deverá consultar um dermatologista para definir o mais indicado para o seu caso.

Os tratamentos mais comuns e que funcionam incluem injeções esteroides com corticoides, aplicação de fita impregnada de esteroides que ficam por 12 horas na pele, por dia, aplicação de folhas de gel de silicone (vários meses), etc.

Alguns tratamentos mais invasivos são: congelamento com nitrogênio líquido para pausar o crescimento, tratamento a laser para reduzir vermelhidão (não diminui), etc.

Além disso há opção de realizar a cirurgia, seguida de radioterapia. Isso porque apenas a cirurgia não garante que não vá crescer outra queloide no lugar. Mas a radioterapia, embora costume funcionar, pode aumentar a queloide e também influenciar no desenvolvimento de células alteradas, como cancerosas, por isso a cirurgia é indicada apenas para casos mais extremos.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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