A sepse é uma doença caracterizada por uma grave inflamação que atinge todo o organismo. Essa inflamação pode ser desenvolvida pelo corpo, em resposta a micróbios presentes no sangue, nos pulmões, na pele e em outros tecidos e na urina. A sepse pode atingir desde recém-nascidos a adultos.
Se define como sepse severa, quando em consequência da doença, se verifica a queda da pressão (hipotensão), disfunção de algum órgão e fluxo do sangue agindo de forma insuficiente para atender um ou até mais órgãos.
A sepse pode levar uma pessoa a sofrer um choque séptico, criando problema de funcionalidade de vários órgãos, chamada de falha múltipla de órgãos e a morte.
A sepse neonatal é ainda uma das importantes causas de mortalidade neonatal. Mesmo com os avanços e as melhorias com os neonatais, o problema de infecção ainda atinge muitos recém-nascidos. Segundo pesquisas, os casos são mais comuns em bebês que pesam menos de 1.500 gramas.
O número de casos de sepse neonatal aumenta, quando observado o recém-nascidos que ficam mais tempo internados.
Os recém-nascido sofrem com a sepse neonatal nos primeiros 6 meses de vida, a doença está ligada diretamente a problemas durante a gestação. Quando se consegue fazer a identificação do germe, descobre-se que ele é do trato genital materno.
Para combater a sepse neonatal com sucesso é muito importante que o diagnóstico seja feita precocemente. Uma vez detectado, os bebês são tratados em UTI com antibióticos, a chamada antibioticoterapia, aplicada de forma intravenosa.
Além da antibioticoterapia, são acompanhados os problemas metabólicos e respiratórios. Quando as terapias são bem sucedidas, o óbito é descartado.
Quando a reposição de fluidos, durante a terapia não é suficiente, são usados também remédios apropriados para combater a inflamação. Também são usadas ventilação artificial e diálise, em alguns casos, de adultos.
Crianças que nascem muito abaixo do peso, correm o risco de enfrentar uma série de problemas, alguns deles levam à morte, como: a prematuridade extrema, malformações congênitas, doença da membrana hialina e também a sepse.
A taxa de mortalidade devido a sepse varia de acordo com o tipo de infecção, quando o micro-organismo que invade o corpo é de 40% para gram-negativos e 28% para os fungos, as complicações são avaliadas entre 1 e 4 (grau de periculosidade).
Diagnóstico
Como qualquer outra doença, o diagnóstico precoce é um ponto a favor para recuperação do recém-nascido, porém, não é fácil diagnosticar com toda a certeza a doença. Mais difícil ainda quando se trata da sepse neonatal precoce, uma vez que não existem testes que façam o diagnóstico com precisão.
Um outro problema dificulta os diagnóstico, alguns exames, como a hemocultura e outros exames de culturas de líquidos biológicos, resultam em poucos casos como positivos