Transplante de Medula Óssea

Procedimento que Salva

O transplante de medula óssea é um procedimento utilizado para salvar pessoas acometidas por leucemia, câncer no sangue, uma doença que se não for tratada causa óbito no indivíduo.

Doador Compatível

Um dos principais problemas enfrentados pelos portadores da enfermidade, é achar um doador compatível no REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea), pois a chance de encontrar uma pessoa que seja compatível, fora do círculo familiar é extremamente difícil. Para se cadastrar nesse Órgão e passar a ser doador, basta fazer um simples exame de sangue para retirada de uma pequena amostra, a partir daí o possível doador, vai fazer parte de um cadastro, que será usado para comparar com os dados do paciente. Só após a confirmação da compatibilidade, é que o ele será chamado, mas ainda assim fará outros exames para verificar se está em boas condições de saúde. O procedimento é simples e seguro, ao contrário do que se pensa, não é preciso fazer a doação da medula antes de todas as confirmações serem checadas. As chances das pessoas com leucemia são maiores, se ela tiver um doador compatível entre as pessoas de sua família.

Doador

Doação e Transplante

O Procedimento de doação é bem simples e com total segurança,segundo os médicos. É retirado cerca de 15 por cento do volume da medula óssea, que se localiza na região da bacia da pessoa. Essa quantidade é muito pequena e não causa nenhum dano à saúde do indivíduo doador, com a recuperação da medula em pouco tempo. Outro processo mais simples ainda, é aquele feito através do próprio sangue do doente, por um processo denominado mobilização, onde as células da medula são movidas para o sangue e colhidas para exame. O transplante que utiliza o método alogênico, é utilizado do próprio doador, sendo uma técnica mais complicada, pois o paciente antes do procedimento, tem de se submeter a quimioterapia para destruição das células afetadas, só depois as células saudáveis são aplicadas através da transfusão sanguínea. Nesse processo, o doente precisa ingerir medicamentos imunosupressores, que deixam o organismo mais vulnerável à processos infecciosos.

Recuperação e Possíveis Riscos

A recuperação ocorre de duas a quatro semanas, sendo considerado o período mais crítico, pois as células tranplantadas podem atacar as do paciente, caracterizando-se uma complicação autoimune, conhecida como enxerto contra hospedeiro, podendo no entanto ser controlada com medicações. Há um outro método denominado de autólogo, onde os especialistas utilizam células da própria medula do indivíduo, sendo mais utilizado em casos de linfoma ou mieloma múltiplo, casos que requerem o aumento da quimioterapia.
O risco de morte é bem pequeno, cerca de 5 por cento somente. Segundo dados estatísticos no ano de 2009, foram realizados mais de 1500 transplantes no nosso país. No entanto, esse número ainda é muito pequeno para a quantidade de pacientes que esperam um doador para sobreviver.

Quimioterapia

Salete Dias

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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