Uma das doenças mais raras existentes no mundo é a Síndrome de West, mas que pode estar presente em algumas pessoas que você conhece. Por isso, hoje vamos entender um pouco mais sobre essa síndrome, como ela se apresenta nos indivíduos, seu processo de diagnóstico e também as melhores formas de tratamento para a mesma.
Pessoas que sofrem dessa síndrome geralmente sofrem de algumas crises de epilepsia ao longo de sua vida, de forma um tanto quanto frequente. Geralmente, a síndrome de West acaba sendo mais diagnosticada em meninos, do que em meninas, e os primeiros sintomas se iniciam inda no primeiro ano vida do bebê. As crises iniciais começam a manifestar logo nos primeiros meses de vida de um bebê, por volta dos três a cinco meses. Mesmo assim, o diagnóstico da síndrome acaba sendo um tanto quanto demorado em alguns casos, podendo chegar a ser realizado apenas quando a criança atinge cerca de doze meses de vida.
A síndrome de West acaba sendo classifica em diferente tipos, sendo elas respectivamente a Síndrome de West classificada com sintomática, a idiopática e por fim a Síndrome de West criptogênica. As criancas que são portadoras da síndrome de West sintomática podem ter passado por problemas durante seu nascimento, como um longo período sem poder respirar. Já a síndrome de West criptogênica ocorre a partir do processo de desenvolvimento de certas anormalidades ou doenças na região cerebral da criança. Por fim, a idiopática é o tipo de Síndrome de West mais difícil de ser diagnosticada, já que os diagnósticos acabam não descobrindo a original causa da síndrome. Além disso, essa última classificação da síndrome acaba possibilitando maiores chances de que a habilidade motora da criança possa ser desenvolvida de melhor maneira, fazendo com que haja maiores chances de que a criança possa se sentar e engatinhar de forma normal.
Quais São As Principais Características Da Síndrome De West
Existem algumas caraterísticas que podem ser classificadas como principais no desenvolvimento da síndrome como o atraso na área psicomotora da criança, além de mais de cem crises de epilepsia. Um dos exames que acabam fazendo com que o diagnóstico da doença possa ser realizado mais fácil é o encefalograma, geralmente pode ser considerado um dos primeiros sinais do desenvolvimento da síndrome de West.
O retardo mental também é uma importante característica dessa síndrome, atingindo em massa cerca de noventa por cento de todos os diagnósticos, que também poderá sofrer de TEA (Transtorno do Espectro Autista), e por fim, algumas alterações na área bucal, como o Bruxismo e gengivite. Porém, uma das características mais frequentes dessa criança será relacionada ao desenvolvimento de outros tipos de transtorno cerebrais, fazendo com que o tratamento da síndrome seja um tanto quanto dificultado. Mesmo que em números menores, existem algumas criancas que acabam apresentando um processo de recuperação total, ou muito eficiente.
Quais São As Causas Da Síndrome De West
As causas desse tipo de síndrome não são completamente descobertas, mas é possível saber que muitos fatores acabam sendo propícios para o desenvolvimento da mesma em um bebê. Porém, as mais comuns são referentes ao processo de nascimento, envolvendo a falta de ar, processos que oferecem complicações e falta de oxigenação cerebral.
Ao que tudo indica, existem também algumas complicações que envolvem a má formação cerebral e prematuridade do bebê e que fazem com que a síndrome de West possa ser desenvolvida.
Qual O Tratamento Para A Síndrome De West
Mesmo que o diagnóstico dessa síndrome seja realizado um tanto quanto tarde, após a confirmação da portabilidade da mesma, o tratamento deverá ser iniciado rapidamente, para que os resultados possam ser melhores, e também para que os principais sintomas, como as crises de epilepsia sejam reduzidas, melhorando a qualidade de vida do bebê.
Quanto mais o diagnostico é retardado, maiores poderão ser consideradas os efeitos da epilepsia no corpo do bebê, já que durante as mesmas, o cérebro da mesma poderá sofrer de danos considerados e classificados como irreversíveis. Esses danos, podem influenciar de forma todo o seu processo de desenvolvimento cerebral, fazendo com que o avanço da criança seja altamente prejudicado, assim como o seu bem-estar e sua saúde.
Uma das alternativas de tratamento dessa síndrome tem relação com a utilização de alguns medicamentos específicos, como o hormônio adrenocorticotrófico conhecido como ACTH e também sessões semanais de fisioterapia para que o desenvolvimento da criança seja observado de uma forma melhor. Além disso, a realização de sessões de hidroterapia podem também ser considerada uma das opções de tratamento para a síndrome de West.
Porém, todo o processo de tratamento deverá ser devidamente acompanhado por um médico especialista, a fim de que o desenvolvimento da criança possa acontecer de forma melhor, assim como a prevenção de aumento das crises epiléticas.
A Síndrome De West Tem Cura?
Crianças que sofrem desse tipo de doença em níveis considerados mais leves, apresentando maiores chances de cura, ainda mais quando falamos da não existência de relação do desenvolvimento da síndrome e a presença de outras doenças, ou da falta de sintomas que classificará a síndrome de West como idiopática. Além disso, o diagnostico rápido da doença e início do tratamento podem influenciar em resultados cada vez mais positivos da síndrome de West e desaparecimento dos sintomas.
Quando as primeiras crises de epilepsia se apresentam na criança, e a mesma acaba passando por um processo de tratamento ao longo da doença pode existir maiores chances de controle da síndrome, aumentando a possibilidade de cura, e não necessitando então que a mesma seja sujeita a sessões semanais ou até mesmo diárias de fisioterapias, e outros métodos mais invasivos que poderão ser realizados a partir do desenvolvimento e grau da síndrome de West.
Por isso, o acompanhamento médico é essencial para que os resultados referentes ao processo de tratamento possam ser melhores, fazendo com que a criança se recupere de uma forma mais fácil e menos incomoda. Os exames também deverão ser realizados a partir da indicação médica, já que os especialistas podem perceber os primeiros sinais antes mesmo do processo de desenvolvimento das crises de epilepsia.