O nosso braço é formado por um sistema ósseo composto de: úmero, rádio e ulna. Esse sistema está em íntimo contato com as articulações, onde se define como o encontro de dois componentes ósseos formando um sistema de movimentação, que pode ser desde um sistema em dobradiça quando de deslizamento. Sendo assim temos as seguintes articulações no braço: Articulação úmero-radial e úmero-ulnar ( a qual é a do cotovelo ), a articulação rádio-ulnar proximal e a rádio-ulnar distal. O complexo articular do cotovelo tem com referência os planos anatômicos, sendo eles: Sagital e Transverso. Baseando-se nisso, temos as movimentações articulares já compondo a cinesiologia do cotovelo. No plano sagital temos os movimentos de flexão e extensão e no plano transverso, os movimentos de pronação e supinação.
Os movimentos de flexão possuem formatos ativos e passivos, no formato ativo de movimentação temos uma amplitude de cerca de 145 graus e no caso passivo, de 160 graus; no ato de extensão, temos uma extensão relativa não passando de 5 graus no limite superior e 0 graus no limite inferior. No plano transverso temos a pronação a 90 graus e a supinação a 90 graus também. Ainda falando de cinesiologia com base nos movimentos articulares do cotovelo, temos a caracterização do mesmo como sendo um gínglimo, com 1grau de liberdade. Com base ainda nesse componente articular, temos os ligamentos dando sustentação e amplitude para os movimentos dessa articulação.
s ligamentos que compõem a articulação do cotovelo são eles: Ligamento colateral ulnar, Ligamento colateral radial, Ligamento anular do rádio. Já sabendo estes ligamentos, podemos falar então da estabilidade ligamentar, composta então pelo sistema ligamento anular com a membrana interóssea somados aos ligamentos rádio ulnar dorsal e palmar, ainda entram os ligamentos ulno-cárpico palmar e dorsal e o ligamento rádio-cárpico palmar e dorsal.
Entrando na questão dos músculos atuantes na cinesiologia do cotovelo, temos eles: M. bíceps braquial em suas porções, curta e longa contribuindo para flexão quando o antebraço está supinado. Possui pouca ação na flexão do cotovelo quando o antebraço está pronado. O m. bíceps braqual em porção mais medial relaciona-se com a flexão do cotovelo, efetivo em qualquer posição do braço, já que sua inserção é no processo coronóide da ulna. M. braquiorradial, quando o antebraço está em posição neutra, o músculo braquiorradial é o músculo mais efetivo para a flexão do cotovelo. M. pronador redondo, utilizado quando a pronação é rápida e resistida, esse músculo auxilia o músculo pronador quadrado na posição de pronação do antebraço. Traciona o rádio e roda sobre a ulna. M. tríceps braquial em suas porções longa e curta e medial, trabalham ambos os tríceps e o ancôneo como extensores do cotovelo. O m. ancôneo, como já dito, auxiliando na extensão do cotovelo. O m. quadrado pronador, como já dito também, é o músculo principal para o ato de pronação do antebraço. M. supinador, principal músculo para ação de supinação do antebraço, e quando o cotovelo está em flexão, a tensão no supinador diminui e o bíceps do braço auxilia na supinação.