Cirurgia Bariátrica Light

Cirurgias Tradicionais

As cirurgias tradicionais para redução de estômago só são recomendadas para pessoas cujo IMC (Índice de Massa Corpórea) é maior que quarenta, ou para pessoas com IMC 35, mas portadoras de enfermidades crônicas, como diabetes. Além disso, o paciente deve ser maior de dezesseis anos e passar por uma criteriosa avaliação médica. Na nova cirurgia bariátrica, chamada de Gastrectomia Vertical ou Bariátrica Light, os critérios para seleção dos indivíduos que podem ser operados são os mesmos.

Cirurgia Bariátrica Light

Cirurgia Bariátrica Light

Esse novo procedimento para redução do estômago no combate à obesidade é muito menos invasivo que os tradicionais, e não prejudica muito a absorção de cálcio pelo organismo humano, que é um nutriente cuja ausência no corpo da pessoa pode resultar em um grave problema nos ossos, conhecido como osteoporose.

Vantagens e Desvantagens na Bariátrica Light

Tipos

Tipos

De acordo com profissionais especializados nesse tipo de cirurgia, a Gastrectomia Vertical apresenta como maior benefício ser menos invasiva que os outros procedimentos cirúrgicos no combate ao excesso de gordura corporal.

Porém, por ser uma técnica ainda bem recente, os especialistas ainda não tem a real dimensão sobre os possíveis efeitos colaterais que podem advir com a sua utilização e, também ainda há algumas dúvidas em relação a sua eficácia para combater à obesidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia bariátrica, o percentual de ganho de peso depois da cirurgia é de cerca de dez por cento.

O método de Bariátrica Light, pelo fato dela invadir menos o organismo humano, pode ter um efeito de emagrecimento que só será alcançado a longo prazo (algo em torno de cinco anos). Os cirurgiões ressaltam que, para que o paciente operado consiga efetivamente perder peso, ele deve alterar seus hábitos alimentares seguindo uma dieta alimentar recomendada pelos profissionais que o acompanham.

Perfil do Paciente Submetido à Cirurgia Bariátrica

Redução

Redução

De acordo com dados coletados, as pessoas do sexo feminino constituem a maioria de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, com um percentual de sessenta por cento, na faixa etária que compreende de vinte até quarenta anos de idade.

Para os especialistas, esse fato pode ser resultado das mulheres sofrerem mais de obesidade do que os homens, e também por serem mais cobradas socialmente pelo excesso de peso corporal, característica principal de uma sociedade que valoriza muito o culto ao corpo magro. Isso ocasiona vários outros impactos emocionais na pessoa obesa além dos que ela já sofre por conta do peso exagerado.

Atualmente, a tendência das pesquisas cientifícas é se focar na análise sobre de que modo a cirurgia bariátrica pode interferir na vida depois da operação, ou seja, que transformações ocorrem na pessoa, tanto a nível psíquico, quanto no corporal. Vale ressaltar que um acompanhamento psicológico após a cirurgia é de extrema importância para que o indivíduo tenha a percepção de seu novo corpo magro.

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Categoria(s) do artigo:
Medicina

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