Criado o Primeiro Robô Anestesista

Robô anestesista pode facilitar e até baratear cirurgias

A tecnologia aliada à medicina têm produzido invenções notáveis e importantes para a humanidade, que estão ajudando no combate às doenças, a acelerar o período de recuperação e até a fazer diagnósticos mais rápidos e seguros nos pacientes.

A última novidade da área é a criação de um robô anestesista.

O invento foi realizado por um grupo de pesquisadores e médicos da Universidade das Ilhas Canárias.
O equipamento é controlado automaticamente, sem a necessidade de intervenção humana enquanto está desenvolvendo as atividades de anestesista nos pacientes.

Cirurgia

Como funciona o robozinho

O robô consegue detectar o estado hipnótico do paciente, e com isso consegue regular qual é a dosagem mais adequada de anestesia a ser aplicada. Isto aumenta inclusive a segurança da operação, evitando superdosagens e todos os problemas que isso pode acarretar.

Para fazer o diagnóstico o robô conta com uma rede de sensores que trabalham em conjunto com um aparelho de eletro encefalograma (EEG) e um monitor de índice bispectral (BIS – é um parâmetro sem unidade que mede o estado hipnótico do paciente, obtendo assim o nível de consciência da pessoa no momento da cirurgia ou intervenção médica).

Monitoramento

Os dados obtidos através dos sistemas de medição são enviados para uma unidade de processamento central, onde serão analisados e onde também será definida a dosagem de anestesia a ser aplicada.

Com base nas informações processadas, um aplicador injetará a quantidade necessária de medicamento.

Aparelho

Testes

O robô vem sendo testado e tem obtido sucesso.
Já foi utilizado em 15 pacientes com idades entre 30 e 60 anos de idade, e os resultados tem sido satisfatórios de acordo com a avaliação da equipe que desenvolveu o robô.

Vantagens

Além de evitar problemas de superdosagem, que pode expor a vida do paciente a riscos desnecessários, ainda há o problema da micro dosagem. Aplicar menos medicamento do que o ideal pode resultar em fortes dores ao paciente.

Em ambos os casos, a recuperação pós-cirurgia pode ser mais traumática e demorada.
Além disso, o anestesista é um profissional caro, justamente por toda a responsabilidade da sua profissão. Portanto, utilizar o robô pode resultar em redução de custos com cirurgia, oferecendo oportunidade a pessoas com baixo poder aquisitivo.

Mais Barato

Futuro

O plano dos pesquisadores é ampliar o alcance do robô, possibilitando que ele possa medir e interpretar outras reações fisiológicas humanas, como o nível de glicose no paciente ou a temperatura corporal, por exemplo.

A intenção é disponibilizar as equipes médicas um auxílio com alto precisão, que poderá poupar tempo e dinheiro, e ainda garante mais segurança ao paciente e à equipe médica.

As inovações não devem parar, já que as sugestões de melhoria e a possibilidade de aplicação de um robô como este são enormes.

Andressa Silva.

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Categoria(s) do artigo:
Medicina

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