Estudo Científico
Pesquisadores da Universidade de Porto em Portugal, conduziram um estudo sugerindo a relação entre a cafeína e o Mal de Parkinson, sendo que o benefício maior seria nos indivíduos de sexo masculino. O café, segundo os especialistas, poderia ser um tratamento eficaz contra a doença neurológica.
Os cientistas portugueses, revelaram que com a ingestão todo o dia de no mínimo três xícaras da bebida, poderia haver uma diminuição de até 25 por cento do risco de evolução da patologia no caso dos homens, porém nas mulheres, esse risco seria minimizado em 14 por cento somente. Essa diferença ainda não foi explicada pelos estudiosos e a própria relação entre a cafeína e o Mal de Parkinson ainda está sob estudo, apesar da pesquisa ter sido bem aceita pela comunidade científica.
Como foi Conduzida a Pesquisa
Esse estudo representa um importante avanço científico na busca de novos tratamentos contra o Mal de Parkinson, que é uma enfermidade neurológica degenerativa, incurável até o momento e progressiva. Segundo os pesquisadores, a cafeína encontrada no café, teria alguma propriedade que traria benefícios ao indivíduo portador da doença. De acordo com neurologistas brasileiros, que tiveram conhecimento dessa pesquisa, a bebida deve ter algum efeito de proteção dos neurônios.
Porém somente a ingestão dela não serve como medida preventiva contra o Mal de Parkinson,no entanto, indica que uma investigação científica mais apurada deva ser conduzida para que no futuro, novas medicações possam ser criadas a partir da cafeína. Os pesquisadores portugueses fizeram uma revisão de mais de 26 estudos internacionais que foram publicados sobre o tema. Trata-se ainda de uma pesquisa experimental, embora a relação entre o café e a doença de Parkinson exista, ainda não é possível fazer a recomendação do uso da bebida como prevenção da enfermidade.
Prognósticos e Sintomas da Doença
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a quantidade de pessoas acometidas pelo Mal de Parkinson, é em um número aproximado de mais de quatro milhões em todo o mundo. Segundo médicos especialistas, esse aumento alarmante deve-se principalmente ao envelhecimento populacional. Os tratamentos contra a doença, conseguenm somente amenizar os sintomas, mas não impedem a sua progressã .
Atualmente há casos de portadores de Mal de Parkinson que conseguem viver cerca de vinte anos com a enfermidade. O Ministério de Saúde Brasileiro fez uma projeção nada otimista, de qua a doença venha a atingir mais de150 mil pessoas, principalmente após sessenta anos de idade.
O principal sintoma apresentado pelos portadores, e que serve como diagnóstico é o tremor que afeta a pessoa, causado pela diminuição de um neurotransmissor conhecido como dopamina, que é encontrado nas estruturas nervosas, relacionadas à postura, movimento e tônus muscular.
Além disso, ela é responsável por ajudar na transmissão das mensagens entre os neurônios. A razão da baixa dessa substância no organismo humano, ainda é desconhecida, talvez no dia em que os cientistas descobrirem a causa desse fato, encontrem o modo de prevenir ou a cura para o Mal de Parkinson.
Salete Dias