Projeção dos Cientistas
Segundo estudos científicos, o uso de robôs microscópicos com câmeras e braços em cirurgia , diminuiria em até 50 por cento a possibilidade de sequelas após o procedimento. Eles seriam controlados do lado de fora do corpo humano por médicos cirugiões, e o paciente teria uma recuperação média de três dias.
Essa é uma projeção feita pelos cientistas para os próximos anos, no entanto, os pequenos robôs auxiliares, já vem ajudando na realização de atos cirúrgicos há cerca de vinte anos na Europa e nos Estados Unidos, e no Brasil essa tecnologia de ponta só é usada em somente três hospitais por enquanto.
Hospitais Brasileiros que Utilizam os Robôs
Os três hospitais no Brasil que já usam os robôs auxiliares são o Hospital Albert Einstein, o Sírio e Libanês e o Oswaldo Cruz, todos localizados no estado de São Paulo.
No Albert Einstein cerca de 200 cirurgias já foram realizadas pelo procedimento, sendo que a grande maioria em indivíduos acometidos pelo câncer de próstata. No entanto, a técnica vem sendo utilizada em outras enfermidades como: Tumor no Pâncreas, cirurgias do coração e no instetino grosso e endometriose. No câncer de próstrata, com a utillização do procedimento com os robôs, os pacientes tem a chance de evitar a incontinência urinária e ainda manter a potência sexual, que é o problema que mais aflinge aos homens quando adquirem a enfermidade.
Robô Da Vinci
O Robô Da Vinci funciona operando como um auxiliar dos médicos cirurgiões, sendo todas as tomadas de decisões totalmente humanas, pois não há sensores no robô específicos para essa função, que só o homem é capaz de realizar. Ele apresenta um sistema de iluminação e ótica, que permite aos cirugiões um reconhecimento mais nítido e apurado das estruturas orgânicas que devem ser preservadas.
Uma câmera acoplada à ele, consegue uma ampliação de até 12 vezes o local que sofre a intervenção cirúrgica, facilitando o procedimento médico. o Robô lembra um animal aquático com quantro braços, sendo que um delas é utilizado como suporte da câmera, e os outros três ajudam a segurar os aparelhos que serão uitlizados no ato cirúrgico.
Utilização do Robô
Um dos procedimentos em que o robô Da Vinci é utilizado com sucesso é na videolaparoscopia, que é uma cirurgia realizada com pequanas incisões no abdome do paciente. Nessa técnica, o médico cirurgião manipula o doente virtualmente, através de dedais com sensores que orientam o robô o que ele deve fazer com suas mãos, proporcionando uma visibilidade maior ao profissional e uma imagem mais nítida, o que dá mais precisão à cirurgia, evitando possíveis sangramentos e auxiliando na prevenção funcional dos órgãos humanos.
Custos do Projeto
Atualmente, estima-se que mais de mil máquinas já atuem auxiliando os médicos em seus processos cirúrgicos. Quanto aos custos de uma cirurgia assistida por robôs, os especialistas informam que no nosso país, pode sair até 50 por cento mais caro, que em uma operação comum. No entanto, segundo eles, deve-se levar outros fatores em consideração com uma possível sequela cirúrgica, o tempo de recuparação do paciente e sua qualidade de vida pós-operatória. Os avanços na área dos nanorobôs, segundo os cientistas, trarão vários benefícios aos seres humanos com máquinas projetadas para ajudarem aos homens a salvarem vidas.
Salete Dias