Antigamente a preocupação com a saúde mental não era vista como algo tão preocupante, era difícil saber se a mente estava bem, pois não havia muitas pesquisas relacionadas, nem médicos e remédios que poderiam ser eficiente. As pessoas não davam a devida importância, considerando um pouco até de frescura por parte de certas pessoas.
Com pesquisas mais aprofundadas do assunto, algumas doenças foram descobertas e alguns tratamento foram feitos para que muitas dessas doenças conseguissem maior atenção. Antes ninguém acreditava que uma depressão, por exemplo, podia matar uma pessoa. Mas até os dias atuais ainda temos uma grande mania de banalizar o que passa em nossa mente.
Por isso do mesmo modo que você procura um médico para resolver problemas por todo corpo, não deixe de procurar ajuda de um psicólogo. São muitas doenças que nem fazemos ideia, transtornos mentais, fobias e diversas outros pontos que podemos estar lidando diariamente através de nós mesmos, ou de outras pessoas.
Delírio
É um tipo de disfunção do cérebro, que apesar de ser bastante utilizada no cotidiano como uma brincadeira, realmente existe e é algo sério. É uma doença um pouco complexa, pois na maioria das vezes os pacientes não sabem que precisam de tratamento. Há uma alteração multifatorial que leva a pessoa a ter algumas perturbações as quais perde os sentidos para conseguir dizer se é real ou não.
Essa confusão é provocada por uma diminuição da consciência com perda da capacidade mental plena e por ser algo nada esperado, é difícil prever como e quando irá acontecer. Pode vir junto com outra doença física e por isso está bastante presente em idosos, sendo considerado emergência dependendo do estado.
Ela se relaciona com doenças crônicas, com alguns remédios fortes e até mesmo o uso abusivo de álcool e drogas. O delírio possui algumas fases e depende muito da pessoa que a vive, podendo durar minutos, horas e para alguns casos até dias. Para pessoas mais debilitadas como os idosos demoram mais para se recuperar e podem vir a ter momentos de delírio recorrente.
Há maneiras diferentes dele se apresentar, algumas pessoas se acostumam e não se assustam, conseguindo saber onde está e podendo apenas ter alguns sintomas mais simples como a demência. Por isso que para diagnósticos efetivos, pessoas que possuem um convívio maior com quem apresenta o delírio deve estar presente para que seja possível designar algum padrão, já que nem sempre o paciente lembra de todos os detalhes e o que pode ter ocasionado.
Causas
Ainda é bem vago o que realmente acontece com a cabeça de uma pessoa que apresenta esse tipo de doença. Mas o mais certo que já é dito por pesquisadores é que há algum problema nas transmissões de sinais que são enviados e os que realmente são recebidos. Podendo ficar totalmente comprometido, debilitado ou apenas confuso, podendo ser causado por diversos fatores, como a falta de sono, alguns medicamentos, a internação em hospitais, febres altas, etc.
Algumas doenças em específico podem trazer casos de delírios para quem as possui como pneumonia, infecções urinárias, abdominais ou de pele e esquizofrenia. A utilização de doses altas de antialérgicos, remédios para depressão, para Parkinson e para convulsões podem trazer sintomas nesse estilo.
Sintomas
Podem ocorrer em tempos bem espaçados, fazendo com que as pessoas esqueçam de como realmente é, ou simplesmente de não acharem que a possuem. Podendo apresentar redução de consciência, dificultando o foco da pessoa. Pode apresentar também memória fraca, desorientação e dificuldade para falar.
O pior é quando os delírio trazem alteração de comportamento com alucinações, irritabilidade, agitação e dificuldade para dormir.