Pesquisas Preliminares
Pesquisadores norte-americanos. em um recente estudo, revelaram que é possível utilizar, um novo medicamento contra autismo. No entanto, vários outros testes, ainda terão de ser feitos para a comprovação, da eficácia da droga que foi testada.
Causa Molecular
Mesmo sendo um estudo científico ainda recente, as pesquisas apontaram para uma explicação, que pode haver uma relação das moléculas do corpo humano e alguns casos de autismo. Foram feitas pesquisas com cobaias (animais), e com crianças, apenas pequenos testes,que levantaram a hipótese de que o transtorno poderia ser causado, por uma falta de regulação química nas sinapses, das células cerebrais.
Ensaio Clínico
As mais recentes comprovações, vieram de um teste realizado com vinte e cinco crianças e adolescentes, portadores de autismo na faixa etária entre seis e dezessete anos. Os dados publicados sobre o estudo, revelaram que os jovens, pelo menos aparentemente, responderam satisfatoriamente a medicação ingerida, com o mínimo de efeitos colaterais. A droga utilizada tem relação com o componente, que é utilizado como agente antiespasmódico e relaxante muscular.Durante oito semanas, os participantes da pesquisa, receberam doses desse medicamento, e número relevante, apresentou uma melhora significantiva, com relação aos sintomas de irritabilidade e dificuldade de comunicação, inerentes ao transtorno autista.
Pesquisa Ainda Não Comprovada
No entanto, os cientistas ressaltam que os resultados obtidos, ainda são preliminares, pois a pesquisa não comparou com o grupo teste, ou seja, um grupo onde as pessoas ingerem medicamento placebo (inócuo). Esses estudos comparativos, são muito importantes, principalmente em indivíduos portadores de autismo,pois vários testes usados para avaliação são muito subjetivos, e isso inclui também o comportamento dos pais e de alguns profissionais da área de saúde. Mesmo com a necessidade de outras testagens, na avaliação dos cientistas, o resultado da medicação foi muito favorável. Um exemplo disso, foi um paciente que estava agitado,e foi submetido à pesquisa, ingerindo o remédio. Depois de oito semanas,ele parecia menos ansioso e agressivo.
Alterações Perceptíveis nos Participantes
Um dos principais sintomas, dos portadores de autismo é a falta de contato com os olhos de outras pessoas, e esse problema foi minimizado durante o curso da pesquisa, pois os jovens pareciam estalecer o contato visual com mais facilidade, além de apresentarem menos ansiedade e agitação, sendo que alguns conseguiram até mesmo, interagir de forma satisfatória com os outros, demonstrando também, uma menor propensão ao comportamento corporal repetitivo, comum em pessoas autistas.
Causas Ainda Não Conhecidas
As causas do autismo ainda não são conhecidas,são somente supostas, por isso o desenvolvimento de medicamentos, para tratar o distúrbio é sempre muito difícil. Os seus sintomas, variam muito em cada pessoa, além de não poder ser diagnosticado por exames de tomografia ou laboratoriais. A medicação utilizada nessa pesquisa,que foi a única até o momento, que apresentou algum resultado, atua aumentando a produção do aminoácido GABAB, que é um inibidor de neurotransmissores nas sinapses, pois há uma hipótese de que a ativação insuficiente dessa substância, para as sinapses das células cerebrais,possa a levar à grande ansiedade, que é um sinal presente em indivíduos autistas. No futuro os pesquisadores pretendem ampliar a pesquisa, abrangendo uma maior faixa etária, e usando um grupo-controle placebo, para que haja realmente uma comprovação científica, sobre a nova medicação para tratamento do autismo.