Orientação de especialistas
De acordo com profissionais especializados, as pílulas anticoncepcionais devem ser administradas de acordo com as condições clínicas das mulheres, pois em algumas situações, como por exemplo hipertensão, obesidade o tabagismo, essa prescrição deverá ser diferenciada para que a medicação contraceptiva surta um maior efeito.
Consulta ao ginecologista
Quando as mulheres comparecem a uma consulta ginecológica para solicitar uma medicação contraceptiva, normalmente os especialistas orientam as que estão com excesso de peso corporal, que apresentam o vício do fumo, ou que estão com a pressão arterial alta, que façam uma dieta para emagrecer, evitem o cigarro e façam um acompanhamento periódico para controle da pressão arterial. Porém, para muitas mulheres, abandonar antigos hábitos se torna muito difícil, e por isso, a OMS (Organização Mundial de Saúde) estabeleceu alguns parâmetros para a prescrição de pílulas anticoncepcionais de acordo como as condições de saúde de cada mulher.
Hormônios nos anticoncepcionais
Segundo os especialistas, alguns medicamentos anticoncepcionais possuem hormônios que poderiam agravar o quadro de alguma doença que porventura a mulher já fosse portadora, em especial as que são relacionadas como sistema cardiovascular, como infarto, trombose e AVC (Acidente Vascular Cerebral). Vale ressaltar que em mulheres que estão obesas, com excesso de gordura corporal, as medicações contraceptivas apresentam uma redução em seu efeito.
Escolha do anticoncepcional pelo médico
Os especialistas na área médica alertam que é um risco as mulheres ingerirem medicamentos contraceptivos sem uma prescrição médica somente por indicações de amigas ou por sugestão do balconista da farmácia, pois a escolha da pílula não adequada para a mulher pode trazer riscos para a saúde dela. Por exemplo, no caso das que possuem o vício do tabagismo, o cuidado na prescrição de medicações contraceptivos deve ser redobrado, pois em mulheres na faixa etária menor de trinta e cinco anos, os dois hormônios da pílula anticoncepcional estrógeno e progestágeno podem provocar um quadro de infarto em uma proporção de oito casos para cada um grupo de cem mil mulheres, porém, se a mulher for fumante, o risco sobe para quarenta e três casos.
Em virtude das peculiaridades de cada organismo feminino, os especialistas ressaltam que a escolha do medicamento contraceptivo mais adequado para cada mulher deve ser feita por um profissional qualificado da área de saúde, para que não hajam problemas futuros. Por isso, a escolha da pílula anticoncepcional mais adequada deve ser feita em conjunto com a paciente e seu médico ginecologista, pois juntos, a chance da medicação estar certa para aquela pessoa é maior. Outro aspecto ressaltado pelos especialistas é sobre a frequência com que a pílula é revista. Os profissionais orientam, que com o passar dos anos uma mulher saudável poderá apresentar problemas de diabetes, hipertensão ou aumento de peso corporal e por isso a mudança do medicamento deve ser feita para se adequar a essa nova realidade clínica.
Autor: Salete Dias
muito bom