Tumores Ginecológicos
O câncer do corpo uterino ou do endométrio, como é mais conhecido, e tumor do ovário são dois problemas que atingem grande parte das mulheres do mundo inteiro, De acordo com os especialistas, a terapêutica mais adequada ainda é a prevenção, que é feita através de exames periódicos em consultas com profissionais especializados. Veremos quais as principais características desses dois tipos de tumores e como as pessoas do sexo feminino podem preveni-los.
Câncer do Endométrio
De acordo com profissionais especializados em oncologia, o câncer do endométrio ou o tumor do corpo uterino não é muito frequente em mulheres mais jovens. Esse tipo de câncer afeta principalmente o endométrio, que é uma mucosa em forma de membrana cuja função é revestir a parede do útero. Dentre o grupo de mulheres que apresentam maior predisposição para contrair esse tumor estão as que não tem relações sexuais com homens, as que nunca geraram um filho ou as que entraram na fase da menopausa em um faixa etária considerada avançada, que é acima de cinquenta e dois anos. As principais manifestações clínicas do câncer do endométrio são: aumento do volume uterino, sangramento não normal em especial na fase da pós-menopausa. Os exames que podem ser realizados para prevenir a doença são os de ultrassonografia transvaginal que devem ser realizados todos os anos. Os especialistas informam que o tratamento para esse tipo de câncer é a intervenção cirúrgica, podendo ser combinada ou não com quimioterapia ou tratamento com medicamentos à base de hormônios, procedimento conhecido como hormonioterapia.
Câncer de Ovário
A principal característica do câncer de ovário é levar grande parte das mulheres a óbito em virtude de seu diagnóstico tardio. Esse tipo de tumor ginecológico é menos frequente que os demais, porém, quando apresenta suas principais manifestações clínicas, já está em uma fase bastante avançada. Os principais órgãos afetados por esse tipo de tumor são os ovários que ficam localizados ao lado do útero no corpo feminino. Entre o grupo de mulheres que apresentam maior predisposição a contrair esse tipo de tumor estão as que nunca engravidaram ou as que apresentam histórico familiar da doença em parentes. Vale ressaltar que em noventa por cento dos casos, os fatores de riscos ainda não são conhecidos, de acordo com especialistas. Os sintomas não costumam ser específicos, podendo variar desde uma dor na parte inferior do abdômen até um aumento do volume da barriga da mulher. Outros sinais como má digestão e prisão de ventre também devem ser analisados pois podem indicar indícios da doença, porém, diagnóstico conclusivo é feito por biopsia, através de procedimento cirúrgico. A prevenção desse tipo de tumor é feita com exames de ultrassonografia e o tratamento pode ser divido em duas partes: Se o tumor for descoberto na fase inicial, basta a remoção de um dos ovários, no entanto, se for detectado em estágios mais avançados, são removidos, além dos dois ovários, o útero e as estruturas ao redor. Em alguns casos há necessidade da paciente se submeter ao tratamento de quimioterapia.
Autor: Salete Dias