Tipo de Terapia
Método utilizado em grande parte em pacientes portadores de depressão elevada, a terapia eletroconvulsiva destaca-se primeiramente pela melhor qualidade de vida ao paciente que na busca exaustiva ou mesmo proibição de drogas e medicamentos antidepressivos não exibe mais condições de melhora, a não ser realmente por sessões dessa terapia intensa com choques eletromagnéticos diretamente no sistema nervoso de cada paciente, neutralizando as membranas, principalmente de adrenalina que possibilitam energia e revigoração no corpo humano.
Já nos casos de alucinações ou mesmo tipos de esquizofrenias o tratamento não é considerado o mais indicado segundo psiquiatras que atribuem a terapia apenas na cura e eliminação dos sintomas da depressão elevada, como a delusão e agitação excessiva em atividades diárias, principalmente dificuldades como sono e alimentação que são base de uma saúde equilibrada e geradora de funções essenciais ao homem. Geralmente os sintomas após a realização das sessões são de leve tipo, como dores de cabeça acentuadas, e perdas relativas da memória que deixam o paciente um pouco tonto e confuso com as idéias, contudo é ainda a melhor forma de cura da depressão grave na maior parte dos casos, aproximadamente de 70 a 80%.
Preparativos Para a Terapia
As sessões por serem consideradas de grau superior são realizadas especialmente em salas particulares de hospitais ou mesmo em clínicas especiais, preparando o paciente, horas antes com recomendações específicas e extremamente importantes como: a ingestação quase nula de água, evitando futuros vômitos, já que a anestesia geral atribui certos sintomas e também a eliminação da urina minutos antes de iniciar a terapia, também chamada de exame. São colocados então no paciente todos os equipamentos necessários para garantia de vida, e logo depois é aplicado na região do crânio, nomeados de eletrodos em forma de gel, eles permitem o choque intenso durante alguns minutos diretamente no sistema nervoso do paciente.
Origens da Terapia
Iniciada com uma técnica de neurologia, a terapia eletroconvulsiva era vista apenas como a melhoria no sistema de transtorno de conversão, espécie de doença relatada em 1996 por Puris e Lewis. Anos após pesquisas foram realizadas demais pesquisas e constatou-se com o advento do stress e depressão em massa, a utilidade desse tratamento com choque para a reabilitação de pessoas que já não possuíam chances apenas com a dosagem diária de medicamentos. Principalmente em questão a perda de ansiedade e desanimo em pacientes depressivos ou adeptos de outras doenças similares, a terapia eletroconvulsiva(EMTr)manteve-se desde sua inserção nos estudos médicos como prioridade a esses portadores, que necessitam de estímulos no sistema nervoso para a obtenção de novas produções de adrenalina e hormônios de energia pelo corpo. Apesar dos estudos já estarem em grau elevado, ainda sim torna-se fato a ausência de aprofundamento no tipo de terapia, que além da cura de depressões poderia servir de terapia para outras doenças psicológicas relacionadas, de forma prática e acessível ao SUS(Sistema Único de Saúde), gratuitamente aos pacientes mais providos das doenças.
Por: Patrícia Contiero