Lentes de Contato Biônicas

A tecnologia vem avançando a cada dia mais, e, com isso, tem nos levado a viver de maneira mais interligada com as máquinas. Esse avanço traz inúmeros benefícios e facilidades, fazendo com que executemos o mais variado número de tarefas sem a necessidade de sair de casa para isso.

Mas já pensou em ter implantado em seu próprio corpo um tipo de tecnologia que traga aos seus olhos imagens holográficas? Pois isso existe!

Lentes de Contato Biônicas

Já pensou em ter em seus olhos informações sobre tudo em tempo real, e ainda mais, que elas estejam flutuando a sua frente, como se fossem hologramas, sem que você precise de telas para visualização, trazendo tudo para próximo da realidade.

A Ciência

Há algum tempo, cientistas desenvolveram um protótipo inicial de Lentes de Contato consideradas como Inteligentes, que além de tudo ainda possuem a capacidade de monitorar a pressão ocular, assim fazendo projeções assim, trazendo ao usuário informações sem que o mesmo necessite retirar as mãos do volante ou ainda mover os olhos longe de seu professor.

O que pode gerar certa dúvida é se é gerado mesmo um holograma, mas isso não ocorre, as imagens necessárias são criadas na retina e não fora dela.

Essas lentes inteligentes já foram testadas em coelho e, nos animais, não ofereceu nenhum tipo de risco ou de efeito colateral.

Maiores Informações

Essa pesquisa sobre Lentes de Contato Biônicas passou a ser feita em 2008:

A Realidade Virtual ao Nosso Alcance

Claro que essa ideia, por enquanto é somente um conceito, possuindo somente um único pixel. Entretanto estão sendo inseridas outras condições para o acréscimo de mais pixels, para que as imagens geradas sejam de fato totalmente uteis.

Ler mensagens de texto, emails, informações pertinentes quanto ao movimento e velocidade do veículo, até mesmo gerando ambientes que promovam a realidade virtual estão entre os possíveis usos gerados pelos pesquisadores, quando a ideia for colocada em prática.

Além disso, a lente poderia operar juntamente a biossensores, que assimilem informações relacionadas à saúde do usuário e apontem quais os resultados imediatamente, enquanto ele faz sua caminhada ou pratica seu esporte preferido.

Características da Lente de Contato Biônica

Esse tipo de lente de contato é desenvolvido por uma antena, para assimilar a energia mandada por uma fonte de fora, sem que haja a necessidade de fios, e ainda um circuito com responsabilidade total pelo funcionamento adequado.

A energia que vem é levada para um chip translucido feito em safira, que contém apenas um LED.

O grande desafio encontrado pelos cientistas ficou por conta da distância focal que há no olho, sendo de somente alguns centímetros, fazendo com que as imagens geradas pela lente tenham aparência um tanto disforme, borrada. Porém, eles encontraram uma solução aceitável, implantaram lentes de Fresnel em cima das de contato, pois elas são muito mais planas e finas do que as convencionais, capazes de fazer a projeção das imagens geradas pelo pixel já na retina.

O Uso da Eletricidade Sem a Necessidade de Fios

Há ainda melhorias que precisam ser executadas, especialmente ligadas a ampliação da distância necessária para conseguir manter a lente de contato, como a captura de WiTricity – uso da eletricidade sem que haja fios para a transmissão, por meio de somente dois centímetros de separação da lente.

Agora, os pesquisadores pretendem ampliar o alcance da lente para ao menos um metro, e, com isso, a fonte de energia poderia ser levada numa mochila ou na cintura do usuário.

Comparações

Atualmente muito se ouvido falar sobre o Glass, um dispositivo diferenciado lançado pela Google que utiliza a realidade aumentada para fazer com que haja uma verdadeira interação do usuário com aquilo que projetado a sua frente, e mal foi lançado e já surge outra tecnologia bem mais avançada. Apesar de se parecer com a Lente Biônica, é diferente, já que as informações mostradas são todas em tempo real, da mesma forma que apresentada em filmes futuristas, como o “O Exterminador do Futuro”.

A colocação da lente no coelho não foi algo tão inovador, mas conseguiu provar que a utilização do protótipo é algo que pode ser aceito normalmente nos seres humanos
pode levar a uma etapa de “comunicação de mãos livres”, no caso do uso nos humanos. Isso
nos levará a uma era tão diferente, que a comunicação não precisará mais do uso das mãos ou de algum dispositivo preso a ela, como ocorre hoje com o celular.

A ideia é facilitar a vida do usuário, fazendo com que a comunicação possa ser conseguida em qualquer lugar do mundo e ainda auxilia na saúde de pessoas que sofram de doenças crônicas, como os pacientes cardíacos e diabéticos, que podem sofrer mudanças bruscas em seu quadro de saúde.

Informações Complementares

As Lentes Biônicas fazem uso de circuitos de metal que possuem somente alguns nanômetros de espessura, equivalendo a aproximadamente um milésimo da largura correspondente a um fio de cabelo de uma pessoa.

A energia usada pela lente é oferecida por uma antena, como já dissemos, e está acoplada à própria lente, que embolsa a carga por intermédio de frequências de rádio oriundas de fonte externa. O fornecimento de informações de vídeo são levadas da lente a um chip de safira, que possui um minúsculo e único ponto de LED, com somente 1/3 do diâmetro de toda a lente.

O Problema da Distância do Foco

A distância do foco de visualização do olho humano tornou-se um dos grandes obstáculos enfrentados para a geração dos primeiros protótipos de nossa lente “biônica”. Para poder visualizar os objetos, os olhos dos seres humanos precisam de uma distância de foco mínima que não é maior que alguns centímetros, o que se tornou um desafio à visualização das imagens formadas na própria lente, alguns milímetros da superfície ocular.

Para conseguir ultrapassar esse problema, os estudiosos colocaram junto a lente de contato varias outras microlentes, gerando o efeito chamado de “difração de Fresnel”, ajudando a corrigir a distância de foco das imagens.

Esses pequenos ajustes apontaram resultados bastante satisfatórios nos testes que eram feitos com os animais. Os cientistas esperam poder acoplar biossensores diretamente no acessório, para que as informações relacionadas à saúde possam ser mandadas imediatamente aos usuários da lente.

 

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