A doença inflamatória pélvica (PIP) é uma doença sexualmente transmissível, onde ocorre uma inflamação dos órgãos reprodutores femininos, atingindo as trompas de falópio ou tubas uterinas, os ovários (dois), e o útero. Esta doença pode ser transmitida pelo parceiro contaminado através de relações sexuais, através de uso de materiais contaminados. Por exemplo, quando a mulher usa a toalha ou calcinha de uma pessoa que possui esta doença, e também através de contaminação de mãe para o bebe no momento do parto.
Em alguns hospitais, onde a higiene é precária e a esterilização dos materiais é realizada incorretamente, também podem surgir casos desta doença, como em uma curetagem, ou em uma colocação de DIU com materiais contaminados.As mulheres mais suscetíveis a adquirir esta doença são aquelas que estão na faixa de vinte a trinta e cinco anos de idade. São mulheres que possuem vida sexual ativa e que possui múltiplos parceiros.Sintomas da doença inflamatória pélvica:O sintoma mais comum desta doença é a leucorréia que nada mais é do que corrimento vaginal. Este corrimento não é fisiológico e sim patológico, apresentando-se com odor fétido, coloração e aspectos alterados. Também podem ocorrer dores durante as relações sexuais, febre com calafrios, menstruação desregulada, ardência ao urinar, disúria (dificuldade em urinar) e dores abdominais. Caso a doença atinja as trompas de falópio pode atingir as glândulas de bartholin (glândulas responsáveis pela produção do líquido para lubrificação vaginal)Tratamento:
O tratamento desta doença acomete no uso de antibióticoterapia prescritos pelo médico.O tratamento é simples, mas necessita de um acompanhamento de um profissional da saúde e orientações quanto ao uso correto dos antibióticos que devem ser tomados na hora marcada.Para evitar eventuais complicações, caso o quadro da doença esteja mais grave, é necessário uma internação em hospitais e o uso de antibióticos via endovenoso ( direto na corrente sanguínea). O uso de preservativos para evitar uma nova contaminação é necessário e, até mesmo, depois de curada. O uso deste método é essencial para prevenir esta e outras doenças. É recomendável manter uma boa higiene intima com sabão e o principal, é sempre separar um sabonete e uma toalha de outras pessoas, pois nunca se sabe quem tem a doença. Nunca emprestar peças intimas como calcinhas e biquínis de outras pessoas principalmente se forem indivíduos não muito conhecidos.
Mulheres grávidas devem sempre ficar atentas aos sintomas para evitar contaminações verticais, sempre procurar realizar procedimentos invasivos em hospitais e postos de saúde que sejam seguros.Uma outra orientação muito importante é que o parceiro da mulher contaminada também seja tratado , caso contrário, a pessoa irá poder pegar a doença novamente.