Um estudo norte-americano feito com mais de dezesseis mil mulheres, que tiveram os ovários e úteros removidos pelo procedimento conhecido como histerectomia, apresentaram uma maior predisposição a desenvolver complicações cardíacas na faixa etária de menos de cinquenta anos, e que não faziam uso de estrógeno.
A importância desse estudo serve para promover o debate na comunidade científica sobre o papel desempenhado pelo hormônio nas enfermidades do coração. Os cientistas chegaram à conclusão de que as mulheres que não tem seus ovários extraídos, embora produzindo menos estrógeno na fase da menopausa, podem ter uma maior sobrevida, uma vez que os ovários produzem testosterona e androstenediona, que são metabolizados em estrógeno pelos músculos e pela gordura no organismo humano.
Os especialistas orientam que é a paciente quem deve escolher junto com o médico para que façam a melhor opção, já que para alguns especialistas, mesmo as mulheres com casos de câncer de ovário na família, ainda devem decidir se querem ou não fazer a histerectomia.