Risco de Infarto
Um estudo feito pela Universidade de Oxford na Inglaterra, revelou que há um risco maior de infarto em filhas de mulheres que foram acometidas com AVC (Acidente vascular cerebral). Exames periódicos como o de medição da pressão arterial e dos níveis de colesterol devem ser feitos para que haja uma orientação sobre o problema.
Os pesquisadores que conduziram esse estudo científico revelam que as mulheres cujas mães já foram acometidas por um AVC, correm mais riscos de apresentar além do Acidente Vascular Cerebral também um infarto, pois segundo os cientistas o AVC sofrido pela mães está relacionado às chances de haver infarto nas filhas.
Condução da Pesquisa
De acordo com os pesquisadores, um parente de primeiro grau, especialmente as mães que tenham sido acometidos por um acidente vascular cerebral, podem influenciar no surgimento do infarto em suas filhas, mesmo que as mães não tenham sido afetadas pelo infarto. No entanto, os cientistas são cautelosos em afirmar uma relação de causa e efeito. O que se sabe até o momento é que nos pais que tiveram um AVC, o risco de infarto nos filhos é bem maior tanto em indivíduos do sexo masculino quanto nos do sexo feminino.
Nesse estudo científico foram analisados cerca de dois mil e duzentos homens e mulheres que já tinham sido acometido por um infarto, derrame ou outras complicações cardíacas.
Foi constatado pelos cientistas que mais de vinte e quatro por cento dos que tinham sofrido crise de angina e os que já tinham sofrido acidente vascular cerebral apresentavam relato de familiares em primeiro grau, como mães, pais ou irmãos que também tiveram algum desses problemas anteriormente.
Para os pesquisadores esse dado coletado, indica que o histórico familiar de AVC em parentes próximos, como pais ou irmãos, é de extrema importância para se fazer um prognóstico sobre os riscos de um ataque cardíaco em outro indivíduo da mesma família.
Índices Maiores
Essa pesquisa constatou as mulheres com complicações cardíacas apresentavam uma probabilidade duas vezes maior da mãe ter sido acometida por um acidente vascular cerebral, do que seu pai. Vale ressaltar que a mesma relação não foi verificada entre os indivíduos do sexo masculino com problemas coronarianos. Por isso, os cientistas ainda não sabem exatamente porque motivo existe essa associação entre o fato da mãe ter sofrido um AVC e a propensão à riscos de haver um infarto nas filhas dessas mulheres.
Os cientistas que conduziram esse estudo não puderam afirmar se a genética ou os fatores ambientais, também exercem algum tipo de influência sobre essa relação entre AVC nas mães e risco de infarto nas filhas. Para os pesquisadores essa relação foi mantida até o momento, pelas evidências científicas apresentadas por esse estudo. Segundo outros pesquisadores essa questão já foi abordada em outras pesquisas onde as diferenças entre os homens e mulheres também foram analisadas nos riscos de problemas cardiovasculares.