Controlar a pressão arterial é uma realidade que faz parte da vida de muitos brasileiros. Seja para mais ou para menos, a saúde só estará em perfeita ordem com a pressão em níveis regulares e estáveis. Para entender melhor, o corpo humano é como o sistema hidráulico de uma casa: é necessário que o sangue seja bombeado para todas as “peças” para garantir o melhor funcionamento de todas as atividades. Se um dos “canos” entupir, a pressão aumenta e o resultado pode ser um grande estrago.
Em outras palavras, o corpo só trabalha bem quando todas as suas funções estão equilibradas. Assim é com a pressão arterial, que para indicar um bom funcionamento, precisa equilibrar a pressão sistólica (quando o sangue é bombeado para o corpo) e diastólica (quando o sangue retorna ao coração) em níveis próximos ou iguais a 140x90mmHg – base de referência definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para um indivíduo adulto. Acima disso, há de se considerar o risco de o indivíduo sofrer de hipertensão, a popular “pressão alta”.
Quais São os Grupos de Risco?
Os principais alvos são os pacientes com predisposição genética, altos níveis de estresse, excesso de peso, em maior incidência nos homens de meia idade. O perigo aumenta se o paciente for diabético ou sofrer de outras disfunções. Mas isso não significa que outros grupos estejam livres de adquirir a doença, uma vez que as causas ainda não estão bem esclarecidas pela classe médica. Segundo eles, o maior problema é que a hipertensão costuma chegar em silêncio, tanto que muitas pessoas só descobrem que são hipertensas quando algo mais grave acontece em decorrência disso, como enfarte, derrames e até mesmo complicações fatais.
Os indicativos mais comuns são frequentes dores de cabeça, sensação de falta de ar, enjôo, palpitações, visão turva, debilidade, sangramentos pelo nariz e, em alguns casos, desmaios. Nesses casos, é fundamental que o paciente recorra a um médico para que possa fazer um acompanhamento das variações da pressão e, de acordo com as análises, iniciar o tratamento adequado.
Tratamento e Prevenção
Vale lembrar que a hipertensão não tem cura, o que deve ser feito é um controle periódico, acompanhado de uma readaptação em relação ao modo de vida do paciente. Isso significa mudar a alimentação reduzindo o sal e a gordura dos alimentos, regularizar as horas de sono, iniciar a prática de atividades físicas devidamente orientadas por um especialista, eliminar maus hábitos como o cigarro e a bebida, diminuir a ingestão de cafeína, além de reduzir os níveis de estresse e cansaço mental, seja com a redução de jornadas de trabalho ou a realização de atividades de relaxamento.
Estilo de Vida
É importante lembrar que toda modificação no estilo de vida deve ser orientado por um profissional. Como é mais comum a incidência de hipertensão em homens com mais de 40 anos, recomenda-se exercícios leves e a elaboração de uma dieta leve, promovendo a redução de peso, fatores que contribuem para normalizar os níveis da pressão arterial. Com essa nova vida, acompanhada pela medicação recomendada pelo médico, é possível que uma pessoa hipertensa leve uma vida completamente saudável e normal.
Fonte: www.abcdasaude.com.br
Por Vivian Fiorio