Quais São as Reações Adversas da Insulina? Efeitos Colaterais

Quais São as Reações Adversas da Insulina? Efeitos Colaterais

A insulina é um hormônio presente no corpo humano que tem uma função muito importante no organismo, sendo também conhecida no tratamento da diabetes. Ela é produzida pelo pâncreas, que fica localizado atrás do estômago.

Seu papel é metabolizar a glicose (que é o açúcar presente no sangue) para produção de energia. Ela ajuda a glicose a entrar nas células do corpo.

A diabete é causada quando há pouca ou nenhuma produção interna de insulina, e a glicose não é absorvida pelas células, o que é chamada de Diabete Tipo 1. Ela é identificada em 5% a 10% da população que tem a doença. E, muitas vezes, é diagnosticada na infância ou na adolescência.

A diabetes Tipo 2 é a mais comum e está presente em 90% dos pacientes doentes. Aparece geralmente em adultos acima dos 30 anos, e ocorre quando o corpo não consegue usar de forma correta toda a insulina que produz.

Para seu controle, é necessária a reposição diária do hormônio. Porém, esse não é o único tipo de remédio para a doença. Ainda existe a metformina, a glibenclamida e a liraglutida.

A diabete é causada principalmente por excesso e má alimentação, pela vida sedentária, e por falta da prática de exercícios. Geralmente, ocorre em pessoas com obesidade. Porém, ela pode ser hereditária também, como nos casos do Tipo 2.

Quando há excesso de alimentação e um ganho preocupante de peso, não é só o açúcar que influencia como muitos pensam. Se a pessoa comer excessivamente alimentos extremamente calóricos, pode acabar gerando diabetes também.

Assim como todo tipo de remédio, pode haver reações adversas que a insulina pode causar. E é justamente isso que esse artigo vai abordar. Continue lendo para aprender!

É importante ressaltar que, ainda que surjam possíveis efeitos colaterais, não se deve parar de tomar o remédio. Eles são fundamentais e servem para combater as complicações que a diabetes pode trazer, como úlceras, cegueira e insuficiência renal.

Insulina

Insulina

Portanto, se surgir alguma reação adversa no seu tratamento, o correto a se fazer é ir direto para um endocrinologista, que é o médico responsável por cuidar dos hormônios presentes no corpo humano.

Efeitos Colaterais

1 – Hipoglicemia

O mais comum de todos. Ele é a redução exagerada da glicose presente no sangue. Essa alteração causa sintomas como tontura, transpiração, tremores, fraqueza e nervosismo.

Ela é muito perigosa pois, se não tratada correta e rapidamente, pode levar a desmaios e até mesmo ao coma.

O Que Fazer Quando Há Suspeita de Hipoglicemia?

O primeiro passo que deve ser tomado é ingerir algum tipo de alimento que tenha açúcar em sua composição, e que seja fácil de engolir, como um doce, uma bala, um suco de frutas ou até mesmo um copo de água com uma colher de açúcar.

E, se não houver a melhora dos sintomas relatados acima, o paciente deve dirija-se imediatamente a um hospital.

A hipoglicemia acontece geralmente quando há alguma desregulação no tratamento como, por exemplo, uma mudança repentina na dieta que o paciente está acostumado, ou ficar muito tempo sem comer, pelo uso excessivo de bebidas alcoólicas. Ou ainda passar por um exercício ou estresse muito intenso.

Para evitar esse efeito colateral, é necessário fazer pequenas refeições ao longo do dia, de 3 em 3 horas, ao invés de comer muito e poucas vezes, no almoço e na janta.

É importante saber como aplicar corretamente a injeção de insulina, para não causar nenhum tipo de lesão na pele ou no tecido adiposo, que são chamadas de lipo-hipertrofia insulínica.

2 – Aumento de Peso

Muito comum no tratamento da diabetes, o aumento de peso é gerado por uma alta no apetite do paciente, pela alimentação excessiva em episódios de hipoglicemia e também pelo sedentarismo.

O Que Fazer Quando Há Aumento De Peso?

O principal passo é começar a praticar exercícios físicos, principalmente os que queimam mais calorias, como corridas, andar de bicicleta e musculação. Além disso, deve-se manter uma dieta muito bem equilibrada, com pouca gordura, carboidratos e sal.

Para isso, é necessário consultar um bom nutricionista, que irá montar um cardápio e te ajudar a segui-lo corretamente, passo a passo.

Muitos pacientes que são diagnosticados com aumento de peso no tratamento da diabetes, conseguem reverter esse quadro e acabam relaxando na dieta ou até mesmo parando. E, ao fazer isso, o problema pode acabar voltando. Portanto, é muito importante e necessário que a pessoa não pare de fazer exercícios, que auxiliam (e muito) na saúde mental também.

3 – Reações de Hipersensibilidade

Ocorre quando há vermelhidão, inchaço e coceira no local da aplicação da injeção diária de insulina, o que pode causar o aparecimento de caroços sob a pele, dependendo do local onde o paciente faz as aplicações com mais frequência.

Essas alterações apresentam tamanhos variados, podendo ter desde pequenos milímetros, até vários centímetros de diâmetro. Esse problema é chamado de lipo-hipertrofia, e já foi comentado no início desse texto.

É causada pela aplicação da injeção no mesmo local várias vezes, como nos braços e nas coxas. Porém, existem outras causas para esse problema, como por exemplo, reutilizar a mesma agulha mais de uma vez, quando o certo é usar uma diferente para cada vez que for aplicar.

O Que Fazer Quando Há Lipo-Hipertrofia?

O principal passo é a rotatividade nos locais onde você vai tomar a injeção de insulina. É indicado evitar o uso de aplicações no mesmo local por até duas semanas. Se for injetar em um lugar próximo do anterior, dê uma distância de pelo menos dois dedos.

Recomenda-se sempre fazer uma inspeção, passando suavemente os dedos nos locais onde você fez a aplicação, para observar se há o surgimento de nódulos.

Com o passar do tempo, esses caroços vão ficando cada vez menores e seu corpo vai se acostumando com o tratamento. Porém, se achar algum caroço, o correto é aplicar gelo no local 3 vezes por dia, por 15 minutos.

E sempre usando um pano ou algodão por cima, para não haver contato com a pele, pois isso pode gerar ainda mais vermelhidão e inchaço.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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