O diagnóstico da obesidade pode ser feito por meio do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), e também através da medida do índice do abdômen/quadril. A medida nas pessoas do sexo feminino deve ficar abaixo de 88, e nas pessoas do sexo masculino não deve passar dos 102 centímetros.
Acima desses valores, há indicação da obesidade central, conhecida também como obesidade visceral ou abdominal. Este acúmulo de gordura prejudica e muito o coração pois, para conservar o metabolismo do corpo, essas são as primeiras células gordurosas que serão quebradas. E, devido a essa reação, o aumento de gorduras no sangue é desencadeado pelas moléculas que sobram.
A doença chamada obesidade é muito complexa. Não há uma causa específica associada ou mesmo uma cura específica. A pessoa vai ganhando peso de acordo com a quantidade de calorias que ela ingere e queima. Se ela ingere mais calorias do que consome, a consequência disso é o aumento de peso.
No entanto, a obesidade também pode sofrer influência de vários fatores como, por exemplo: o trabalho que a pessoa exerce, o histórico familiar e o ambiente.
Alimentar-se demasiadamente nos dias atuais é bem comum e fácil. Os restaurantes e fast-food oferecem porções de comida bem generosas, tão grandes que em apenas uma refeição, a pessoa pode ingerir calorias que as supriram o dia todo.
A comida tem aquela força de unir as pessoas. Um jantar em família, uma roda de amigos e as festas de todas as modalidades, tudo isso tem uma relação muito forte com a comida. E, para aumentar a gravidade do problema, as pessoas estão se tornando cada vez mais sedentárias.
Existem pessoas que não podem nem ouvir falar em exercício físico, já uma outra parcela de pessoas não tirara um tempo para se exercitarem. Muitas coisas usadas no dia a dia têm diminuído bastante o esforço físico das pessoas, como é o caso do carro, do elevador, controle remoto, dentre outros.
Até mesmo levar o seu pet para passear pode significar uma grande diferença no seu corpo. Fazer uma caminhada com o seu animal de estimação por cerca de 30 minutos, pode queimar até 125 calorias. Dar um bom banho no veículo pode fazer a pessoa perder até 300 calorias.
O histórico familiar e a genética também afetam diretamente o peso do indivíduo. Se ele tem pais obesos, esta pessoa tem 3 vezes mais chances de se tornar uma pessoa obesa também, quando em comparação com filhos de pais não obesos. O peso pode ser influenciado pelo hábito alimentar de seus amigos e de sua família.
O Que Causa a Obesidade
Existem várias situações que podem levar ao aumento de peso de uma pessoa:
- Auto- estima baixa: estar com o peso acima do normal pode levar a pessoa a comer compulsoriamente, no intuito de compensar esta falta de autoestima;
- Dietas mal-sucedidas, muitas vezes erradas, podem acarretar em grandes problemas, dificultando ainda mais a perda de peso;
- Fatores emocionais, como: ansiedade, estresse e doenças relacionadas a depressão, induzem as pessoas a consumirem mais alimentos. Algumas pessoas tendem a comer para evitar de enfrentar os problemas do dia a dia, para minimizar a coisas negativas, e até mesmo para se acalmar.
- Trauma de alguma situação, como abuso físico, sexual, e emocional, casamento em dificuldade, a morte de um familiar, podem contribuir para a pessoa comer em excesso.
- Álcool: as bebidas alcoólicas, em geral, são bastantes calóricas, contribuindo muito para o ganho de peso.
- Remédios: algumas doenças e alguns tipos de medicamentos podem acarretar o aumento de peso. O hipotireoidismo, e Síndrome de Cushing, são alguns exemplos. E também o uso de corticoides e antidepressivos.
Os fatores que levam à obesidade variam de acordo com a idade, se a pessoa é sedentária ou não, o sexo, e etc. No caso da pessoa já com uma idade mais avançada, mas que pratica exercícios físicos todos os dias, certamente terá menos riscos de adquirir uma doença que tenha alguma relação com o peso, do que uma pessoa jovem, porém sedentária.
Pessoas obesas têm mais chances de serem acometida pelo Diabetes 2, colesterol triglicérides alto, pressão alta, derrame, doenças coronárias, apneia e outras. Quando a pessoa perde peso, consequentemente, os riscos a essas doenças caem.
Um detalhe importante é em que local o seu corpo está acumulando gordura. Se a pessoa tem maior concentração de gordura na região abdominal, ela tem mais chances de ser acometida por alguma dessas doenças.
Para reverter esta situação ou evitar que ela aconteça, é preciso muita determinação, para que a pessoa consiga realizar mudanças no seu estilo de vida.
A pessoa precisa se questionar se realmente está na hora, se aquele é o momento certo de começar a mudança. Se ela pode contar com o apoio da família e dos amigos. E se ela está, realmente, disposta a traçar e cumprir uma meta. Depois de estar certa da decisão de mudar, o próximo passo é procurar um médico, para que ele oriente sobre quais medidas tomar. Em casos específicos, o médico pode até indicar uma cirurgia, se necessário.
Muito provavelmente o médico, irá recomendar que a pessoa procure um nutricionista para ajudá-la nesta missão. Quanto mais cedo começar, mais rápido perceberá os resultados. Não crie regras muito pesadas.
Ao invés disso, procure começar fazendo exercícios 3 vezes por semana; uma caminhada de meia hora, 5 dias por semana, por exemplo. Quando isso começar a ficar muito fácil, aumente a carga de exercícios. O importante é começar devagar, para não sofrer nenhuma lesão e nem desistir, por causa de metas muito difíceis. Tudo esclarecido, agora é só começar.