Criação dos Cientistas
Pesquisadores desenvolveram uma pele artificial, eletrônica, que apresenta sensibilidade ao toque. Ela é composta de uma matriz de silicone, enrolada em um filme de poliamida, e nanofios de germânio, que recebem nanotransistores, cobertos por uma borracha flexível e sensível a pressão.
Apresenta uma velocidade igual à resposta da pele humana, e por esse motivo deverá ser utilizada em próteses para pessoas com membros amputados. Os cientistas especialistas em biotecnologia, conseguiram fazer com que essa pele eletrônica, seja capaz de sentir o toque, o que faz com que o estudo da robótica avance cada vez mais para produção de membros artificiais.
Material Utilizado
Os cientistas utilizaram um material testado em laboratório, que consegue responder às pressões da epiderme humana, com a mesma velocidade. De acordo com os estudiosos,essa pesquisa está progredindo, apesar dos obstáculos encontrados, para substituir os antigos braços robóticos, às vezes desconfortáveis para seu usuário, por modelos inteligentes e com sensibilidade ao toque externo. De acordo com os pesquisadores, o ideal seria que os robôs, conseguissem executar tarefas de movimentos complexos, com segurar copos, ou panelas sem que esses objetos pudessem cair ao chão.
Como Se Processa a Resposta
Os cientistas fizeram uma abordagem diferente, ao utilizarem um material de borracha, que consegue modificar sua espessura, conforme a variação da pressão exercida sobre ela, através de capacitadores associados ao material, para que possa ser medida a diferença.
O único problema é que, esse material não pode ser esticado, no entanto os estudiosos conseguiram com que o tempo de resposta, fosse comparado ao da pele humana, fazendo com que a pessoa consiga sentir a pressão quase instantaneamente. Essas decobertas, constituem um avanço enorme no estudo da inteligência artificial, e ainda por cima com elementos utilizados de baixo custo.
Sentidos Humanos
No campo da robótica já há bons substitutos para o sentido da visão e audição, mas o mesmo não acontece com o paladar e olfato. No tato, que é considerado como o mais difícil dentro da área de inteligência artificial,a pele eletrônica é considerada um grande avanço. Porém maiores desafios virão no futuro, já que na epiderme humana, as células sensíveis ao toque, enviam frequências de sinal diferentes, devido a isso, quando sentimos dor, essa frequência é aumentada para que, o nosso organismo perceba a ameaça.
Outro desafio para os cientistas, seria conectar a pele articial ao sistema nervoso dos seres humanos. O ideal seria construir um protótipo, que seria conectado às várias partes do corpo com sensação tátil. Esse dispositivo geraria um impulso para a pele, emitindo um sinal de toque, ou ainda a pele eletrônica poderia ser equipada, com sensores capazes de responderem a temperatura, radioatividade, poluentes, entre outros.
Para os cientistas essas possibilidades seriam muito importantes, principalmente no estudo de outros planetas, onde o ser humano não pudesse ir, o robô assim equipado, poderia coletar as informações necessárias, e depois prover aos cientistas com novas fontes de conhecimento.
Salete Dias