Qual a Função da Glibenclamida? Para que Serve?

Diabetes Tipo 2: Como Cuidar

Alimentação

O diabetes tipo 1, ou também o diabetes tipo 2, são condições de saúde em que é mais do que indispensável manter uma dieta. Isso porque a ingestão de açúcares e carboidratos simples pode fazer com que o problema se intensifique. Claro, se as células não possuem a capacidade de usar a glicose ingerida para produção de energia celular (ATP), então a ingestão de mais açúcares aumentará mais ainda o nível de glicose no sangue. Isso não pode acontecer de forma alguma.

Então primeiramente o que deve ser feito é evitar a ingestão de alimentos ricos em carboidratos simples ou açúcares. Isso inclui todos os tipos de doces. Além disso, algumas frutas também devem ser evitadas. Algumas batatas, arroz branco, beterraba, dentre outros vegetais também devem ser consumidos com moderação. Entretanto, deve-se frisar que o que mais interfere negativamente neste caso são os açúcares simples, as guloseimas.

Os diabéticos podem substituir alguns doces pelos doces adoçados com adoçantes. Existem diversos tipos de adoçantes no mercado, dentre eles alguns são mais agressivos para o organismo. Então escolha os adoçantes de origem natural, como o Stevia.

O diabético deve ter acompanhamento de um nutricionista, pois apenas este profissional é capaz de criar uma dieta e uma rotina alimentar adequada para o controle da glicemia e para melhorar a condição de saúde geral do paciente, evitando problemas futuros decorrentes diretamente ou indiretamente do diabetes.

Exercícios Físicos

Exercícios Físicos

Exercícios Físicos

Além de manter uma alimentação adequada, o diabético deve começar a ter uma rotina de exercícios físicos. Quanto mais cedo isso acontecer, mais chance o paciente tem de evitar o uso de medicamentos ou de ter complicações decorrentes do diabetes. Além disso, a prática de exercícios físicos combinada a uma alimentação saudável é capaz de prevenir o diabetes tipo 2, mesmo em pessoas suscetíveis.

Todos os diabéticos devem, se puderem (de acordo com o médico), praticar exercícios físicos pelo menos três vezes na semana. Entretanto, quando você cria uma rotina diária, é mais provável que você consiga manter este hábito na sua vida. Portanto, é interessante que em todos os dias o diabético pratique pelo menos quinze minutos de exercícios físicos.

O ideal é que a pessoa tenha treinamento acompanhado por um profissional de educação física, como um personal trainer. Mas qual é o exercício ideal? Essa é uma resposta muito particular e apenas você e seu professor saberão a resposta. Entretanto é interessante deixar claro que combinar exercícios cardiorespiratórios com treinamento de força tem mostrado ótimos resultados no tratamento de doenças como o diabetes, em estudos recentes.

O treinamento de força pode ser a luta, a musculação, por exemplo. O exercício cardiorespiratório envolve os exercícios aeróbicos, como a dança, a corrida, bicicleta, a natação, etc. Algumas atividades, como a Yoga e a meditação também são ótimos exercícios para se fazer – são ótimas atividades para tratar a mente e o corpo. Comece aos poucos, escolha uma atividade que você goste e comece criando uma rotina até que se torne um hábito. Quando você estiver adaptado vá mudando, conhecendo novas atividades, até descobrir aquela que mais te agrada.

Medicamentos: Glibenclamida:

Glibenclamida

Glibenclamida

A Glibenclamida, ou também conhecida como Gliburida ou Glibenciclamida É um medicamento que atua como um antidiabético, ou seja, é indicado para o tratamento de diabéticos. Ele é um agente classificado como um sulfonilureio. É utilizado apenas no tratamento do diabetes tipo 2. Pode ser combinado com alguns outros medicamentos também para o tratamento para o diabetes, inclusive com a insulina, em alguns casos.

Esse medicamento foi criado em 1966. Pode ser encontrado nas farmácias com os nomes de DIabeta, Glynase, Micronase, Daonil, Glucolon, Semi-Daonil e também Euglucon. Hoje ele existe em duas concentrações, de 2,5mg e de 5 mg. Quem deve decidir qual é a concentração adequada para o paciente é o médico.

Como se Deve Usar o Glibenclamida?

A dosagem somente deve ser indicada de acordo com a tolerância do paciente. Isso é determinado depois que o médico analisa o resultado do exame de urina ou pelas determinações da glicemia de jejum.Também, sempre, deverá estar sendo feito o monitoramento  hemoglobina glicosilada.

Qual a Função da Glibenclamida e Como ela age no Organismo?

A diabetes do tipo 2 é uma situação em que as células não possuem ou possuem pouquíssima sensibilidade à glicose. Com isso, não há absorção de glicose e produção de energia a partir desta substância. Assim, o nível de glicemia no sangue sobe. Isso acontece porque o hormônio responsável por este processo, a insulina, está em quantidade insuficiente no corpo.

A Glibenclamida age diretamente no estímulo das células que ficam nas ilhotas pancreáticas, onde há a produção e liberação do hormônio insulina. A partir disso, com a estimulação, essas células começam a secretar uma maior quantidade de insulina. Consequentemente, há a redução do nível de glicose no sangue.

Glibenclamida

Glibenclamida

Depois de administrada oralmente, ela é absorvida rapidamente já no trato intestinal. Essa absorção não é afetada pelo alimento, ou seja, a taxa de absorção é a mesma! Depois de administrada, a ação começa normalmente entre 45 e 60 minutos, não ultrapassando de 3 horas. Ela é então distribuída, em quantidade abundante na bile. Já no sangue, no plasma, ela se liga a proteínas, como a albumina.

Não é relatado que há eliminação de excretas e resíduos do medicamento. Isso porque elas são normalmente inteiramente metabolizadas pelo organismo, agindo diretamente. Isso ocorre por ação do fígado, também seus metabólitos são excretados na urina e fezes em proporções iguais.

A Glibenclamida é Indicada para o Tratamento do Diabetes Tipo 1?

Não. Ela não é efetiva como única terapia em pacientes com diabetes tipo 1, pois nesses casos a administração da insulina é indispensável. Apenas no caso em que pacientes com diabetes mellitus tem complicações por acidose, cetose,coma, é necessário a administração da gliburida juntamente com a insulina. Em qualquer outro caso, a insulina, apenas, é indicada. Entretanto, para o caso do diabetes tipo 1, a dieta e a prática de exercícios físicos são essenciais e indispensáveis, tanto quanto a injeção de insulina.

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