Estiramento na Coxa – Tempo de Recuperação

O Que É Estiramento Muscular?

Os músculos tem como função no corpo gerar força para a produção da movimentação articular. No corpo humano são quatrocentos e quarenta e três músculos. Quando usados demasiados os músculos podem sofrer lesões, como a distensão muscular e o estiramento muscular. A diferença entre esses dois tipos é que uma distensão é caracterizada por ocorrer no local onde o tendão e o músculo se unem, nas articulações. Já o estiramento ocorre no meio do músculo, mais precisamento nas fibras vermelhas. O músculo irá se recuperar seguindo um processo chamado de reparação, diferente do que ocorre com os ossos do corpo que chamamos de regeneração, o processo de reparação muscular se da quando há uma formação de tecido fibroso ligando novamente as partes que se encontravam lesionadas.

Quando Ocorre o Estiramento Muscular e Qual é a Sensação?

O estiramento muscular ocorre principalmente com aqueles que praticam esportes, mas qualquer individuo pode sofrer esse mal, quando o alongamento do músculo passa dos limites aceitáveis pelo corpo, o que é chamado de sobrecarga muscular. O primeiro sinal é uma dor súbita sentida pelo individuo, muitos relacionam a uma ”fisgada” no músculos, a intensidade dessa dor pode variar de acordo com o tipo de estiramento. Após a dor outros sintomas podem ser notados, desde sintomas mais leves como uma deficiência da flexibilidade antes possuída, lesões musculares que não melhoram com o passar do tempo, até dificuldade de coordenador os seus movimentos e possíveis infecções. O músculo da coxa está no grupo onde é mais comum ocorrer esse tipo de lesão, mesmo que qualquer músculo possa ser submetido a ela.

Diagnóstico e Tipos de Estiramento Muscular

Para começar com o diagnóstico o especialista deve saber a história clínica do paciente. Para isto é necessário que ele analise desde as condições climáticas do dia da lesão, o estado emocional que o paciente se encontrava no momento, e, se o paciente lesionado for um atleta ele também terá de consultar quando ocorreu a lesão, se no início ou fim da competição, se ele havia feito um aquecimento, se foi exigido muito dele na competição. Após saber todo o histórico, parte-se para exames clínicos, como a ultra-sonografia. O estiramento muscular é classificado em três tipos, são eles:

Grau um: quando os danos ocorridos são mínimos, a dor, localizada em um ponto específico e único, pode ate sumir durante o repouso. Esse tipo de estiramento tem resolução rápida, por tratar de uma hemorragia pequena a recuperação das fibras é relativamente rápida.

Grau dois: nesse caso até cinquenta por cento do músculo é atingido pela lesão, é parecido com o grau um, porém nele as dores são mais intensas, nesse caso a recuperação se torna mais demorada, e pode-se diminuir as funções daquele músculo.

Grau três: nele ocorre a ruptura completa, ou praticamente completa do músculo, nesse tipo de lesão é perde-se grande parte da função do músculo e é notável um defeito. Dependendo da localização do músculo é possível notar um hematoma, este acaba localizado longe do centro da lesão, devido a força da gravidade do volume de sangue produzido por ela. Nesse caso a recuperação é lenta.

Como Prevenir?

Aqueles que costumam praticar esportes, devem sempre seguir uma rotina diária de alongamentos e exercícios. O aquecimento para os exercícios é de extrema importância, é ele que prepara o músculo para a atividade que virá a ser realizada. Tentar desenvolver com o corpo a maior flexibilidade possível, por meio de alongamentos. Exercícios físicos que fortalecem o músculo devem ser praticados. Conhecer a atividade que pretende praticar, e notar até onde você está preparado para ela, por exemplo um corredor iniciante deve começar com poucos quilômetros e aumentar gradualmente. A alimentação também está fortemente ligada a prevenção desse tipo de ferimento, é necessário uma boa alimentação para que não haja uma má nutrição muscular.

Qual o Tratamento para o Estiramento Muscular?

O tratamento se faz inicialmente com um método conhecido como PRICE, que se dá pela proteção, repouso, gelo, compressão local, e elevação do membro lesionado. O repouso é feito utilizando utensílios de apoio, como muletas, estabilizadores articulares. O médico que está tratando também pode indicar o uso de anti-inflamatórios. Na primeira fase de recuperação, quando o machucado ainda é recente, é feito a mobilização do membro para que não haja possibilidade do aumento da lesão. Em alguns casos é usado ultrassom pulsado, que auxilia na recuperação, por gerar uma redução da inflamação e dos espasmos musculares, e um aumento do metabolismo local, a ultrassom auxilia também na circulação sanguínea. Existe também um laser, que quando aplicado na fase de cicatrização, estimula esse processo. Após todos esses procedimentos, inicia a fase de flexibilidade, geralmente de dois a sete dias após a lesão ser cometida. Nesse período a intenção é retomar as atividades que o lesionado costumava praticar, é preciso que se inicie com baixa intensidade, e essa aumenta de acordo com a tolerância que o paciente apresentar a dor.

Qual é o Tempo de Recuperação e Como é Possível Acelerar?

O estiramento de grau um demora em média duas semanas para se curar. O estiramento de grau dois pode ser recuperado com cerca de oito a dez semanas. Já o estiramento de grau três leva de seis meses até um ano para se curar totalmente.

O estiramento na coxa deve começar a ser recuperado logo após a lesão, colocando gelo em cima dela. Esse tratamento visa minimizar tanto a dor, os espasmos musculares que podem ocorrer, também diminui o sangramento e o inchaço do tecido lesionado. O repouso também irá acelerar esse processo de recuperação. Em alguns casos cabe também sessões de fisioterapia. É importante seguir o passo a passo do tratamento de recuperação. O músculo da coxa por ser mais comum de obter lesões, já tem um tratamento especifico indicado pelo médico especialista.

O tempo de recuperação vária de acordo com o comprometimento do paciente para aquele tratamento. O importante é procurar um especialista imediatamente, se este não fornecer um diagnostico completo, deve-se procurar uma segunda opinião.

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Categoria(s) do artigo:
Tratamento

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