Terapia Existencial

Terapia Existencial – Conheça Um Pouco Da Terapia Da Descoberta De Si Mesmo

A psicologia possui várias cadeias de estudo, cada qual com seu foco e bases teóricas que se principiam no mesmo fim: descobrir a natureza humana e como usá-la para ajudar as pessoas. Uma destas correntes é a psicologia existencial, que nos leva à terapia existencial. Fundamentada nas pesquisas filosóficas de grandes nomes como Heidegger, Merleau-Ponty e Sartre, e difundida por estudiosos como Gordon Alport, Carl Rogers e Abraham Maslow, a terapia existencial estabelece como ponto fundamental a Filosofia da Existência, em que o indivíduo evolui ao procurar em si mesmo uma razão de viver.

Terapia

Terapia

A teoria existencialista, que encontra sua prática no tratamento terápico, procura três pontos ideais na formação e melhoramento do indivíduo: Força de Vontade, Unicidade, e a Autenticidade do Eu. No campo abordado pela Força de Vontade, o terapeuta busca junto com o paciente diminuir sua passividade em relação a si mesmo e ao mundo, aumentando sua capacidade de decisão e escolhas perante qualquer situação, baseando no conceito de que o homem só se torna homem de verdade quando é capaz de decidir por si mesmo.

Terapia Existencial

Terapia Existencial

No nível de unicidade, a terapia existencial procura que o paciente seja uno consigo mesmo em todas as suas formas de expressão, isto é, não utilizando de mecanismos de defesa nem gerando as famosas “máscaras” nos vários ambientes sociais onde interage. Em suma, o terapeuta ajuda o seu paciente a ser verdadeiro o tempo inteiro.

Na Autenticidade do Eu, o nível que pode ser considerado o último da terapia existencial, o paciente aprende a dar mais importância em relação ao futuro, através de suas atitudes realizadas no presente, bem como atuar da mesma forma que o terapeuta para ajudar as pessoas à sua volta. Neste ponto, a terapia que o paciente está apto a seguir com sua vida, não necessitando de um terapeuta.

Indo por um ponto de vista diferente de muitas correntes psicológicas, a terapia existencial trata o ser humano não como um conjunto de instintos, mecanismos e funções preestabelecidas, como vemos em interpretações feitas por Freud, Pavlov e outros, mas como um ser vivo que precisa de um significado, um propósito para viver.

Existencia

Existencia

Há quem conteste este tipo de terapia, colocando-o como uma opção complementar ou alternativa aos sistemas já abordados, visto que os modelos de tratamento do século XXI, bem como os modelos de praticamente toda a sociedade atual, exigem saídas rápidas e eficientes, o que pode ser um erro gravíssimo na questão mais importante levantada pelos estudiosos da área: a existência do ser depende do ambiente à sua volta, ou o ambiente à sua volta que depende da existência e das escolhas do ser? Este é o ponto discussão entre os existencialistas e outros psicólogos.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Tratamento

Artigos Relacionados


Artigos populares

Comentários

  • Olá, gostaria de saber se quem escrever esse texto pode me ajudar! Estou a procura de artigos, livros e tudo que tem como base a terapia existencial junto com a terapia complementar, mais propriamente dizendo Terapia do riso.Se tiver algo que possa me ajudar o meu email esta a disposição.Obrigada desde já!

    Taiane 5 de Janeiro de 2012 20:53

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *