Dos primeiros sintomas apresentados pelos portadores, até o diagnóstico efetivo do transtorno, podem se passar cerca de dez anos, causando muita angústia às pessoas que passam horas em frente ao espelho, preocupadas com a aparência,sem saberem que apresentam um distúrbio, e as vêzes, sendo percebidas como extremamente vaidosas, e não como enfermas que necessitam de tratamento, para curar a compulsão, pois a linha que divide um problema no corpo que incomoda, e o transtorno propriamente dito é muito tênue.
Primeiros Sinais na Adolescência
Os primeiros sintomas surgem, quando o indivíduo está na adolescência. Geralmente, os jovens procuram um especialista na área,como um dermatologista, esteticista, ou cirurgião plástico, com alguma queixa sobre sua aparência, que não estão preparados para identificar o problema de dismorfia corporal, apesar desse ser um sintoma, que esses profissionais deveriam conhecer, para fazer o diagnóstico inicial, e posterior encaminhamento ao profissional especializado.
Culto à Beleza e Exposição Corporal
Para os especialistas na área, o problema de dismorfia corporal, foi agravado pela excessiva exposição do corpo, e um excesso de culto à beleza, que influencia muitas pessoas, ao ponto delas acharem que devem fazer tudo que puderem, para terem um corpo perfeito, que na verdade, não existe. A preocupação com a aparência, deixou de ser por uma perspectiva saudável, para passar a ser uma questão puramente estética, ou seja, a imagem corporal, é cada vez mais a identidade do indivíduo, e não o seu talento e inteligência, ou caráter.
Salete Dias