Cisto Dermóide

Cisto dermoide ou cisto no ovário é caracterizado por “bolsas cheias de líquidos” que se agrupam dentro do ovário ou em outras partes do corpo, dependendo do tipo de cisto. Também é chamado de corpo lúteo e cisto folicular.

Existem alguns tipos de cistos ovarianos, porém, os mais comuns são os foliculares e os lúteos. Os demais não são tão comuns e normalmente, como é o caso do cisto dermoide e do cistadenoma.

Saiba Mais Sobre Problemas Com Cistos

Os cistos, em sua grande maioria, “atacam” as mulheres no período fértil, que compreende a puberdade até a menopausa. Além disso, eles aparecem durante o período do ciclo menstrual. Por isso, são chamados de cistos funcionais, como o caso do dermoide. Durante a menopausa podem ocorrer, mas os casos são raríssimos.

Quando o cisto é funcional pode ser tanto lúteo quando folicular. Isso porque a cada menstruação, cresce dentro do ovário um folículo, lugar esse que serve para o desenvolvimento dos óvulos. Na grande maioria dos meses dentro desse folículo é liberado um óvulo, processo que faz parte do que chamamos de ovulação. Quando o folículo não consegue abrir e soltar o óvulo, aquele líquido fica ali dentro e se forma um cisto, por isso, se diz cisto folicular.

Já o cisto chamado de lúteo se forma depois que o óvulo é liberado, porém, ele está com um pouco de sangue e isso faz com que se forme o cisto.

Os Tipos de Cistos e Suas Características

• Cistadenomas: esses cistos se formam a partir do tecido que envolve os ovários.
• Cisto endometrioma: neste caso, o tecido se apresenta como uma espécie de mucosa que cobre toda a parte interior do útero, mas também pode aparecer em outras partes do corpo, causado pelo endométrio, daí o nome.
• Cisto dermoide: surgem devido as células que dão origem à pele, porém, podem ser observados nos cabelos e dentes.

As pessoas que estão mais sujeitas a ter o problema são aquelas mulheres que apresentam casos na família de cistos ovarianos e alguns medicamentos também “estimulam” o surgimento do problema.

Sobre Cistos no Ovário

Não tão raros quanto os cistos dermoides, os cistos no ovário acabam passando desapercebidos pois não dão “dicas”, uma vez que é um problema sem sintomas evidentes. O que pode acontecer, que indique a presença do problema além de dores na região da barriga é menstrução irregular. Porém, quando se sente dor é porque aconteceu um dos seguintes fatores: sangramento, o cisto rompeu-se, aumentou de tamanho, torceu ou provocou trompas de Falópio, sofreu impacto durante uma relação sexual.Também podemos observar outros sintomas, mais raros:

• Dor ao evacuar.
• A barriga inchada.
• Dores na pélvis antes do ciclo menstrual e depois.
• Dor pélvica ao fazer movimentos e também na hora da relação sexual. Essas dores costumam ser leves, porém constantes.
• Dor forte na pélvica acompanhada de vômito e náusea.

Quando os cistos são foliculares não se observa alteração nos ciclos menstruais, porém, no caso dos cistos de corpo lúteo, essas mudanças são bem comuns. Também é comum que os cistos provoquem sangramentos e náuseas.

Consulta Médica Para Identificar o Tipo de Cisto

Como foi dito anteriormente, existem vários tipos de cistos, sendo o dermoide, um dos mais raros. Porém, qualquer que seja a desconfiança, qualquer um dos cistos que se suspeite de ter como problema, um médico deve ser consultado.

O indício que é o momento de buscar ajuda é quando se sente dores na barriga e pélvicas intensa, se junto com elas vieram momentos de vômito e febre, reforça a necessidade de avaliação. É importante não tomar nenhum tipo de remédio ao ter esses sintomas, que podera mascarar a doença.

Vale lembrar que os cistos quando são no ovário são bem parecidos com aqueles que outras doenças podem desencadear, por isso, somente o médico, depois de pedir e analisar o resultado de exames, poderá indicar o melhor tratamento.

Na consulta médica, o paciente deve descrever com mais detalhes possíveis os sintomas e se quiser entender melhor, que tipo de cisto tem e suas consequências pode tirar as dúvidas com o médico. Ele pode orientar em como evitar que o problema ocorra novamente, ou pelo menos, como diminuir essa probabilidade, entre outras dúvidas.

Certamente, o médico questionará o tempo que você está observando esses sintomas, se eles chegaram junto com o ciclio mentrual ou não e se algum tipo de atividade faz com que eles piorem.

Cisto Mais Comum: No Ovário

Um exame pélvico pode ser o suficiente para identificar um cisto no ovário. Porém, não é o suficiente para detectar o tamanho do problema e o tipo que é, por isso, são necessários outros exames.

• Quando a mulher está grávida, por exemplo, esse cisto é lúteo.
• Com um ultrassom pélvico, que é um exame de imagem, o médico pode ver o tamanho real do cisto e qual o tipo da sua formação.
• Laparoscopia mostra mais em detalhes a região dos ovários e é mais fácil de encontrar o cisto e ver detalhes.

Durante o tratamento o médico leva em consideração, principalmente, a idade da paciente, além do tamanho e tipo do cisto e os sintomas que foram apresentados. É comum que o cisto, mesmo sem cuidados, desapareça, porém, isso leva meses. Para ter certeza de que ele se foi completamente é necesário reazer exames, como o ultrassom, por exemplo. Nos casos em que o cisto não some sozinho é preciso, em raros deles, optar por uma cirurgia.

O tratamento para evitar que novos cistos apareçam pode ser simplesmente o uso de anticoncepcionais. A cirurgia que é para retirada dos cistos de uma vez por todas é uma escolha que raramente os médicos escolhem. Ela é a solução para quando nenhuma outra é possível, o último caso. Ela só é considerada como primeira opção quando se trata de um cisto grande demais que não seja funcional e ainda esteja crescendo muito.

O pior de um cisto no ovário é quando ele pode ser cancerígeno, neste caso, não basta somente a sua retirada, mas também é necessário retirar ambos os ovários.