Demência Senil: A Doença de Alzheimer

A demência é a perda da função cerebral que ocorre com certas doenças. A doença de Alzheimer, a mais conhecida hoje em dia, é uma forma de demência senil que piora progressivamente ao longo do tempo. Ela afeta a memória, o pensamento e o comportamento.

A maior parte das pessoas que possui Alzheimer são pessoas idosas, mas há diversos estágios da doença. Aumenta o risco se o paciente for do sexo feminino, tiver uma pressão arterial elevada por um longo período de tempo, histórico médico de traumatismo craniano, dentre outras lesões que possam ter afetado o cérebro diretamente.

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Tipos de Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer pode aparecer antes dos 60 anos. Este tipo de demência senil é muito raro. No entanto, ele tende a piorar rapidamente. O início precoce da doença pode ocorrer em famílias, já que vários genes foram identificados e foi constatado que a doença de Alzheimer é hereditária.

Já a outra variante desta doença, a Alzheimer tardia, é o tipo mais comum. Ela ocorre em pessoas com 60 anos ou mais. Pode ser encontrada em algumas famílias, mas o papel dos gene causador da doença ainda é indefinido, ou seja: ainda não se há 100% de certeza se é uma doença hereditária.

O surgimento da demência senil Alzheimer não é claro ainda para a medicina. Estima-se que seja a genética a causadora, mas há ainda correntes que informam que fatores ambientais parecem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da doença. As substâncias químicas alumínio, chumbo e mercúrio ainda são estudadas como causadoras da doença.

Os Sintomas da Doença de Alzheimer

Os sintomas da demência senil incluem a dificuldade em muitas áreas mentais, incluindo comportamento emocional ou de personalidade, linguagem, memória, percepção e pensamento e julgamento (habilidades cognitivas). O primeiro sintoma é o esquecimento de coisas simples como onde estão as chaves, nomes de pessoas e locais que a pessoa sempre frequentou.

Comprometimento cognitivo leve é a fase entre o esquecimento normal devido ao envelhecimento e os mais graves, de localização e memórias antigas. As pessoas com Alzheimer apresentam problemas com o pensamento e a memória que não interferem com as atividades diárias. Elas estão, muitas vezes, ciente do seu esquecimento.

Se Informe

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Nos casos mais graves, os sintomas vão se agravando os poucos. Vão surgir dificuldades em executar mais de uma tarefa ao mesmo tempo, dificuldade para resolver problemas, esquecimento de eventos recentes ou conversas importantes para a pessoa. O doente levará mais tempo para realizar as atividades mais difíceis.

Nos casos extremamente graves de Alzheimer, haverá dificuldade para realizar tarefas que levam algum raciocínio, mas costumavam ser facilmente realizadas, como equilibrar um livro na mão, jogar jogos complexos e aprender novas informações ou seguir suas rotinas antigas. Podem haver problemas de linguagem, como a dificuldade em encontrar o nome de objetos familiares, perda de interesse em coisas anteriormente apreciadas, mudanças de personalidade e perda de habilidades sociais, mudança no padrão de sono, que pode incluir, muitas vezes, acordar no meio da noite, delírios, depressão, agitação, dificuldade de fazer tarefas básicas como preparar refeições, escolher a roupa adequada e dirigir, dificuldade em ler ou escrever, esquecer detalhes sobre eventos atuais e outras.

As alucinações e comportamento violento apresentam-se em casos gravíssimos em que o paciente já não possui total noção de quem ele é.

Diagnóstico da Doença

Nos estágios iniciais da demência, os exames de imagem do cérebro podem ser normais. Nas fases posteriores, uma ressonância magnética pode mostrar um decréscimo no tamanho de diferentes áreas do cérebro. Enquanto os exames não confirmam o diagnóstico de demência senil, devem ser avaliados problemas graves como o tumor.

A única maneira de saber com certeza que alguém tem demência senil é examinar uma amostra de seu tecido cerebral após a morte. As alterações serão mostradas mais claramente porque hoje, por mais que se tenha estudos sobre o tema, ainda é difícil de diagnosticar e a doença é um mistério médico.

Como Controlar a Doença

Controlar os sintomas, tais como problemas de comportamento, confusão e problemas de sono podem ser medidas para ajudar o paciente. Contudo, o Alzheimer não tem cura e é a única coisa que se pode fazer pelo paciente, principalmente nos estados avançados. Aos parentes que estão com um doente em casa, uma boa dica é mudar o ambiente de casa para que possa melhor desempenhar as atividades diárias básicas com andar e ir ao banheiro.

Medicamentos são usados para ajudar a diminuir os sintomas. O benefício destas drogas é geralmente pequeno. Você e sua família podem não notar uma grande mudança. Antes de usar esses medicamentos, pergunte ao médico ou enfermeiro quais são os efeitos colaterais, se o medicamento vale o risco e quando é o melhor momento (se houver) para usar estes medicamentos.

Algumas pessoas acreditam que certas vitaminas e ervas podem ajudar a prevenir ou desacelerar a demência senil. Não há nenhuma evidência forte de que a vitamina B6, a vitamina B12 e vitamina E podem prevenir ou retardar a doença uma vez que surge. Estudos de alta qualidade não demonstraram que remédios com estas bases possam diminuir a chance de desenvolver demência.

Para considerar quaisquer medicamentos ou suplementos, é preciso conversar com o médico primeiro. Lembre-se que ervas e suplementos disponíveis ao balcão não são regulamentados pelos órgãos farmacêutico e de medicina. Contudo, se forem boa base natural, não podem causar qualquer mal.

Mortes de Pacientes com Alzheimer

Pacientes com Alzheimer geralmente morrem mais cedo do que o normal, apesar de um paciente poder viver em qualquer lugar mais de 20 anos após o diagnóstico. A fase final da doença pode durar de alguns meses ou vários anos. Durante esse tempo, o paciente torna-se totalmente desativado. A morte geralmente ocorre a partir de uma infecção ou falência de órgãos.

Pode ainda haver, no estágio final da doença, perda da função muscular que torna o doente incapaz de mover suas articulações e outras complicações relacionadas à imobilidade. Pode ocorrer um comportamento prejudicial ou violento para si ou aos outros, perda da capacidade de cuidar de si, perda da capacidade de interagir com as demais pessoas, desnutrição e desidratação e por fim a falência de um órgão.

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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