O corpo humano funciona como uma máquina, porém, comparando ao objeto, também dá “defeito”. Existem doenças mais comuns, que afetam um grande número de pessoas, e outra menos comuns, as doenças raras. Nesse segundo caso, é comum saber da existência de doenças que os médicos ainda não sabem explicar as causas. Assim como existem doenças que afetam um grande número de pessoas no mundo todo e continuam sendo um mistério para medicina.
Entre as doenças que existem e que podem afetar a saúde do ser humano podemos dizer que algumas são provocados por nós mesmos. Aqueles problemas que são desencadeados por hábitos errados de vida, como a ingestão de álcool ou a alimentação errada, entre outro tantos motivos.
O aparelho circulatório, por exemplo, sofre com algumas doenças que podem ter o início em hábitos errados, mas também por outros motivos. Veja aquelas mais comuns!
1- Infarto do Miocárdio
O infarto do miocárdio é caracterizado pela “ineficiência” da circulação do sangue, que depois de passar pelo coração não consegue fazer a irrigação dos tecidos, processo que deveria acontecer naturalmente. O “percusso” é feito através da coronária que é uma veia ramificada da artéria aorta. É através dele que os nutrientes chegam até as células do miocárdio, que o músculo responsável pelos batimentos do coração.
Se o sangue não consegue chegar até o miocárdio, e isso acontece quando a artéria coronária está entupida, em consequência as células não recebem os nutrientes necessários para dar energia ao corpo e o tecido acaba morrendo. Lembrando ainda que se o miocárdio para de funcionar o coração não continuará “mandando” o sangue para todas as células corpo. E quando todo se processo acontece o a pessoa sofre um infarto, que pode gerar uma parada cardíaca ou a morte súbita.
Infarto do Miocárdio
Vários fatores podem levar ao entupimento desta veia, o principal deles é a má alimentação, a ingestão de muita gordura, por exemplo, pode provocar o problema.
Na maioria dos casos, o infarto pega as pessoas de surpresa e quem consegue escapar da morte, depois de recuperado deve manter para o resto da vida uma dieta saudável, que será recomendada pelo médico. Mas, não é somente a alimentação que pode dar esse prejuízo à saúde, vícios como o do cigarro e da bebida alcoólica também podem contribuir.
2- Arteriosclerose
Quando uma pessoa sofre com um infarto do miocárdio pode acontecer também que seja formada uma parede de gordura nos vasos sanguíneos. Essa gordura ganha a consistência sólida e passa a dificultar a passagem do sangue. Esse processo pode acontecer em tal grau que a artéria seja completamente obstruída pela gordura endurecida.
Se isso acontece, esse endurecimento do acúmulo de gordura, na artéria coronária, o paciente sofre um infarto. Porque estamos repetindo em detalhes esse processo, porque queremos falar em dois importantes tipos de gordura, ou melhor, de colesterol.
Existe o colesterol ruim ou LDL e é esse o inimigo que pode se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos. Um exame de sangue simples pode avaliar se você tem uma taxa alta de colesterol que te faça preocupar.
O outro colesterol ou HDL é aquele bom, e pode ser ele a ajudar na “retirada” do colesterol “ruim” da corrente sanguínea.
Neste caso, para evitar o problema é simples, basta diminuir e muito a ingestão de gorduras e frituras, o ideal seria aboli-las de vez e comer alimentos ricos em vitaminas, destaque para os vegetais, as frutas e os cereais. E claro, una a uma boa dieta, atividades físicas regulares. Não adianta ir à academia uma vez por mês.
3- Trombose
A trombose é uma doença do aparelho circulatório caracterizada pela formação de um coágulo de sangue dentro de um dos vasos sanguíneos. Esse coágulo é chamado pelos médicos de trombo, daí vem o nome da doença.
Na maioria dos casos um dano nas paredes dos vasos sanguíneos é que provoca a formação desse coágulo. Em alguns casos, devido ao tamanho do trombo, o paciente acaba sofrendo com um infarto do miocárdio.
4- Hipertensão
O que causa a hipertensão é o aumento da pressão das artérias. Esse problema pode ser de origem genética e neste caso, não existe um tratamento para combatê-lo. Porém, vários outros fatores desencadeiam a doença, como: estresse, nervosismo, o uso de drogas, o consumo de álcool em excesso, exercícios físicos feitos em excesso, entre outros.
Hipertensão
Vale ressaltar que é considerada hipertensão quando a pressão arterial está alta independente da situação. Porque é claro que se uma pessoa com a pressão arterial normal faz exercícios físicos, será observado um aumento da pressão. O hipertenso passa o dia todo, mesmo deitado sem fazer nada, com a pressão alta. E o problema pode desencadear doenças graves como, o infarto do miocárdio, insuficiência renal, acidente vascular cerebral, problemas na retina e até diminuição da visão.
5- Arritmia
A doença chamada de arritmia é caracterizada pela alteração nos batimentos cardíacos. Na prática o coração bate em ritmo desigual e isso pode provocar uma insuficiência cardíaca ou até mesmo a morte súbita.
Se os batimentos, ao invés, de “sair” do ritmo são muito mais velozes, a doença é chamada de taquicardia. E se passarem a um ritmo muito lento, o problema é chamado de bradicardia. Somente quando são irregulares os batimentos do coração é que é chamado de arritmia.
6- Embolia
Uma outra doença do aparelho circulatório que consiste em obstruir um vaso sanguíneo. Neste caso, a obstrução acontece graças a um deslocamento de um êmbolo, que pode ser um tecido adiposo, um coágulo ou qualquer outra “coisa” estranha. Dependendo do local que o vaso sanguíneo é obstruído, o paciente pode sofrer um infarto do miocárdio.
7- Insuficiência Cardíaca
Essa doença é caracterizada pela impossibilidade de um dos dois lados do coração de bombear o sangue. Um deles não consegue mais mandar o sangue para continuar circulando nos vasos.
8- Elefantíase
É uma doença provocada por um verme chamado wuchereria bancrofti, que chega até aos homens através da fêmea do mosquito culex, levando o entupimento dos capilares linfáticos.
A contaminação provoca inchaço da pele porque a linfa vai se acumulando. A doença é tratada com medicamentos, mas deve ser diagnosticada o quanto antes. Quanto mais tempo passa, mais se agrava o problema dificultando a cura.
