A artrite reumatoide é uma doença muito comum, pois as estimativas indicam que cerca de 10% dos problemas nas articulações são causados por essa complicação. Estima-se também que as mulheres sejam afetadas pelo problema que os homens. Há pesquisas que indicam que elas sofrem duas vezes mais com artrite que eles. Além disso, a doença se torna mais frequente e as pessoas mais suscetíveis de tê-la conforme ficam mais velhas. A doença é inflamatória e crônica, ou seja, não é passageira como uma gripe, pois é de origem autoimune.
As articulações são a região mais afetada e é nessa área que a complicação causa dores, deformidades e até, em casos mais graves, incapacidade de funcionar como deveria.
Conforme a doença vai progredindo ela também causa graves danos às vidas dos portadores. Algumas funções motoras tornam-se impossíveis de serem realizadas e por isso atividades do dia a dia e da carreira profissional acabam tendo de ser deixadas de lado. Além disso, a artrite diminui de maneira considerável a expectativa de vida dos portadores. A doença é considerada incurável, mas possui tratamento que ajuda a reduzir o impacto que causa nas atividades corriqueiras das vidas das pessoas. Além disso, os melhores reumatologistas brasileiros e de algumas partes do mundo seguem procurando novas técnicas terapêuticas de combate aos danos que a artrite causa.
Os primeiros sintomas sentidos por quem está com artrite reumatoide são mal estar, febre baixa, suor, fraqueza, humor irritado ou depressivo, perde de peso e apetite. Além disso, quem está com a doença em fase inicial também costuma sentir dores nas articulações que acontecem de forma simétrica, ou seja, no mesmo local dos dois lados do corpo. Com o passar do tempo, geralmente quando esses primeiros sintomas são ignorados, a artrite desenvolve problemas mais graves e que se tornam perceptíveis. Entre eles estão a inflamação evidente das articulações, anemia e nódulos sob a pele. Nesse estágio a doença atinge, no geral, pelo menos três articulações. É importante que a complicação seja diagnosticada o quanto antes para que o tratamento seja mais leve e eficaz.
Para diagnosticar a artrite o médico pede uma série de exames, principalmente físicos. O diagnóstico precoce diminui e praticamente elimina o risco de lesão permanente de articulações e de incapacidade de certas funções. O tratamento começa com baixas doses de medicação. Estima-se que cerca de 75% dos pacientes apresentam melhoras dessa forma. 10%, porém, tem pioras após um ano e precisam aumentar imediatamente a dosagem dos remédios. Há também tratamento sem remédios para portadores de artrite. O repouso, por exemplo, é essencial. Pacientes que têm a doença em graus mais elevados precisam de repouso absoluto e constante. Esforço físico pode ser prejudicial para essas pessoas. Quem possui a doença em grau mais leve precisa de repouso com frequência, mas deve praticar certos exercícios.