Do Que se Trata
Queixas sobre pessoas que são difíceis de lidar e de conviver são comuns. Filhos, pais, maridos, esposas, namorados, amigos, colegas de trabalho, enfim, encontramos pessoas com mau humor frequentemente e a convivência pode ser muito desagradável, dependendo do nível de intimidade e do mau humor do indivíduo. Mau humor é também um tratado da psiquiatria, pois causa sofrimento na própria pessoa e em quem convive com ele, sendo então considerado um quadro patológico chamado distimia.
Mau Humor ou Distimia
Definindo a Distimia
A distimia pode ser definida como um transtorno persistente do humor, é um quadro patológico psiquiátrico relacionado com o mau humor. O paciente apresenta então um estado de depressão crônica, comumente atípico, e que é dissimulado através de comportamentos como mau humor, irritabilidade, chatice, desânimo, implicância, de mal com a vida, birra, etc. Não existe ainda entre os profissionais especialistas uma unicidade ao designar a distimia e o mau humor, alguns classificam como um transtorno de comportamento ou distúrbios de personalidade, ou neuroses ou ainda como distúrbios meramente funcionais. São questões que se relacionam com conceitos que discordam entre si criando varias tendências, no entanto sabe-se que o quadro causa sofrimento e necessita de tratamento e auxílio profissional. A distimia geralmente inicia na juventude com quadro de intensidade leve ou moderada e vai evoluindo com o passar do tempo, trazendo sofrimento para o próprio paciente assim como para aqueles que convivem com o portador.
Frases
O Que Caracteriza a Distimia?
A distimia enquanto um transtorno de personalidade é um padrão de comportamento persistente que se manifesta de forma inflexível e diante de situações sociais ou pessoais variadas. A distimia se caracteriza pelo seu início que acontece precocemente, ou seja, na juventude do individuo ou mesmo na infância e que persiste ao longo do tempo até chegar a idade adulta. Outra característica que é observada é que o padrão de comportamento permanece inalterado e acontece em situações sociais e pessoais diferentes e acarreta sofrimento no paciente e nas pessoas próximas, notadamente os familiares, e também prejuízos sociais e profissionais, pois o convívio com uma pessoa portadora de distimia pode ser bastante difícil. O paciente que apresenta distimia também frequentemente apresenta sentimentos de inadequação ao ambiente, é socialmente retraído, apresenta ainda a perda do prazer ou desinteresse generalizado, preocupações sobre o passado, sentimentos de culpa e raiva ou irritabilidade excessiva.
Doença
O Que Fazer
O primeiro para tratar a distimia é fazer com que o individuo perceba o seu problema e então sujeite-se ao tratamento, que é eficaz e consiste em terapias e antidepressivos. A medicina e a área da psiquiatria estão muito bem preparadas para atender e auxiliar estes pacientes, e o tratamento resultam na melhora da qualidade de vida de todos que convivem com o paciente, portanto o tratamento deve ser incentivado.
